A
Rede Pública de Saúde do DF foi a entidade com mais doadores de órgãos por
milhão de pessoas em 2013, chegando a 33, o que superou a média nacional, de 15. A capital federal também
foi recordista em transplantes de coração e córnea e ficou em segundo lugar no
ranking de transplantes de pulmão, fígado e rim.
Em 2013 foram realizados 183 transplantes (exceto córneas). Foram
28 de coração, dois de pulmão, 48 de fígado e 105 de rim, além da realização
dos primeiros transplantes de pulmão e de medula óssea. A saúde pública do DF
também ofertou à Central de Captação Nacional um coração, um pulmão, 12 fígados
e 21 rins para serem transplantados em pacientes de outros estados da Federação.
Para o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara, o DF tem se
destacado no cenário nacional graças à sensibilidade das pessoas e o
investimento realizado na Saúde. "Há três anos estamos trabalhando em prol
da conscientização da
população e, principalmente, possibilitando que a Central
de Captação de Órgãos tenha condições de realizar o seu trabalho. Tudo isso nos
permitiu avançar na realização de transplantes de rins fígado e, recentemente,
no de pulmão", declarou o gestor.
No DF, o hospital da rede que concentra a realização dos
transplantes é o Hospital de Base (HBDF). Entretanto, o atendimento também é
realizado pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB), Instituto de
Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) e rede credenciada com o Sistema Único
de Saúde (SUS).
"Em março de 2011, recebemos a maior surpresa das nossas vidas:
a minha filha Larissa, de apenas um ano e oito meses, havia sido presenteada
com a doação de um coração. Sabíamos da dor da família doadora, mas ao mesmo
tempo estávamos felizes pela segunda chance de sobrevivência da nossa
princesa", disse emocionado Adriano Costa Barros, empresário e pai da
paciente L.S.
Para ser doador de órgãos é muito simples, basta informar a
família da sua vontade, não sendo necessário constar na documentação. Em vida,
a pessoa pode procurar o Hemocentro de Brasília para realizar a doação de
sangue e medula óssea.
"Somente sabe da importância da doação de órgão quem precisa
dele. Acompanhei a espera por rim da minha sogra por quase um ano e meio.
Quando recebemos a notícia de que haviam encontrado um doador compatível, toda
a família e amigos ficaram em estado de graça. Hoje, ela está de férias com
muita saúde e curtindo a vida. Somos muito gratos ao doador", declarou
Stefany Lima de Oliveira, nora da paciente Santana Nunes, transplantada no ano
passado.
Fonte:
Secretaria de Saúde