quinta-feira, 1 de novembro de 2018

'Será um superministério', diz Bolsonaro sobre pasta que ofereceu a Moro

Presidente eleito disse que juiz Moro terá liberdade e indicará todo o primeiro escalão do Ministério da Justiça, incluindo o chefe da Polícia Federal

(foto: Mauro Pimentel/AFP)
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) chamou de "superministério" a pasta que o juiz federal Sérgio Moro aceitou assumir em seu governo, após reunião entre os dois no Rio de Janeiro. Ao dar entrevista às redes de tevê católicas, à qual o Correio acompanhou, Bolsonaro disse ainda que Moro terá "liberdade" para realizar o trabalho de combate à corrupção e ao crime organizado.

"Ele vai indicar todos que virão a compor o primeiro escalão do Ministério da Justiça, entre eles o chefe da Polícia Federal, porque a PF voltaria para dentro do Ministério da Justiça. Deixaria de existir a palavra Ministério da Segurança, e passaria a ser Ministério da Justiça e Segurança", disse Bolsonaro (veja vídeo abaixo).

O futuro presidente do Brasil confirma, assim, a ideia de que o Ministério da Justiça pasará a abrigar outros órgãos, incluindo a Controladoria-Geral da União (CGU)  e a Secretaria da Transparência e Combate à Corrupção e o Conselho de

Ibaneis prepara “decretão” para demitir comissionados de Rollemberg


Confirmado por interlocutores do próximo governador, ato será publicado em 1º de janeiro e atingirá mais de 16 mil funcionários gratificados

 

Um dos mais tradicionais atos de quem assume o GDF, o decreto que determina a exoneração de todos os cargos comissionados ligados à gestão anterior deve se repetir na virada do próximo ano. A previsão é confirmada por interlocutores do governador recém-eleito, Ibaneis Rocha(MDB), que alegam a necessidade de demissão de funcionários sem vínculo com a administração pública nomeados por Rodrigo Rollemberg (PSB). Eles cederão lugar para aliados do emedebista.

Também chamado de “decretão”, o documento assinado pelo futuro número 1 do Palácio do Buriti faz parte da lista de assuntos a serem levados ao governo de transição, que terá a primeira reunião realizada nesta quinta-feira (1º/11) entre Sérgio Sampaio, atual chefe da Casa Civil, e Paco Britto, vice-governador eleito e coordenador dos trabalhos na passagem dos cargos.

A publicação no Diário Oficial do dia 1º de janeiro de 2019 pode implicar na demissão de 16.568 comissionados do Executivo local. Os números constam no Portal da Transparência. Até a última consulta à plataforma, na

Delegado Robson Cândido será o diretor da Polícia Civil do DF



O delegado Robson Cândido será o futuro diretor da Polícia Civil do Distrito Federal. Após a votação da lista tríplice na noite dessa quarta-feira (31/10), o policial teve o nome escolhido pelo governador eleito Ibaneis Rocha (MDB). Ele foi o mais votado na consulta feita com os delegados.
Sempre atuou nas delegacias circunscricionais. Tem 28 anos de atividade policial, sendo oito deles em Goiás. Foi delegado plantonista em 10 cidades do DF, cartorário e adjunto. Atualmente, chefia a 11ª DP, no Núcleo Bandeirante.
Integrante da diretoria do Sindicato dos Delegados da PCDF (Sindepo), fez forte oposição à reeleição de Rodrigo Rollemberg (PSB). Robson

DF: grupo criminoso criou 10 empresas de fachada para sonegar impostos


Dos R$ 500 milhões sonegados em dois anos, R$ 300 milhões seriam referentes a uma empresa fantasma localizada na Estrutural, segundo a PCDF


Uma organização criminosa, formada por 10 empresas e acusada de sonegar pelo menos R$ 500 milhões em impostos em um período de dois anos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal nesta quinta-feira (1º/11). Três mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília e em Unaí (MG).
Os investigadores revelaram o nome de apenas uma empresa, que estaria no centro do esquema: M. Célia, de grãos, sediada na Cidade Estrutural. Os policiais descobriram que a dona não tinha nenhum patrimônio.
Cada um dentro da organização tinha uma função definida, como a figura do contador, do aliciador de laranjas, dos “testas de ferro” – uma espécie de laranja – e do produtor rural. Somente a M.Célia teria deixado de recolher R$ 300 milhões de tributos aos cofres públicos. As companhias, ainda de acordo com a Polícia Civil, eram criadas com o objetivo de sonegar impostos.
Os policiais chegaram aos suspeitos por meio de uma denúncia. Ao todo, 50 policiais saíram às ruas nesta quinta. A fraude funcionaria da seguinte