quarta-feira, 29 de julho de 2020

Taxa de desemprego não deve diminuir tão cedo, avaliam especialistas

Segundo os analistas, a taxa de desemprego deve saltar dos atuais 12,4% para quase 16% em 2020 

(foto: Kleber Sales/CB/D.A Press)

Apesar da surpresa positiva do Caged de junho, ainda não é possível esperar um alívio no desemprego. Especialistas explicam que o mercado pode até parar de destruir vagas, mas não vai ter força para reabsorver todos os que foram demitidos nos últimos meses, já que a recuperação econômica vai ser lenta. E ainda preveem um aumento da taxa de desemprego quando o distanciamento social e o auxílio emergencial chegarem ao fim. Por isso, dizem que, no fim do ano, o saldo do emprego ainda será negativo


 “Tivemos dados melhores que o esperado em junho, mas o resultado acumulado no primeiro semestre ainda é o pior da história”, lembrou a economista da Coface para a América Latina, Patrícia Krause. Ela acrescentou que, apesar do alívio observado nos indicadores econômicos de maio e junho, a recuperação deve ser lenta e rodeada de incertezas. E isso não deve estimular um grande número de contratações nos próximos meses, fazendo com que muitos trabalhadores não consigam voltar a suas ocupações. “O mercado de trabalho é o último a se acomodar em uma crise. Por isso, o problema ainda não está resolvido”, reforçou o economista do Insper, Fábio Astrauskas.

Além disso, os economistas ainda enxergam alguns fatores de risco a curto prazo. Os principais são o fim do auxílio emergencial e o fim do distanciamento social, já que, devido a essas medidas, muitos desocupados ainda não estão à procura de uma vaga e, por isso, não pressionam a taxa de desemprego. “Quando isso acabar, as pessoas vão voltar a procurar trabalho, o que vai manter a taxa de desemprego em alta nos próximos meses”, explicou Patrícia.

BB libera antecipação do saque-aniversário do FGTS

Antecipação é feita por meio de uma linha de crédito que tem juros de 0,99% ao mês e já está sendo operada pela Caixa

 

(foto: Fernando Bizerra/Agencia Senado)

 (foto: Fernando Bizerra/Agencia Senado)

O Banco do Brasil (BB) também vai operar a linha de crédito que permite antecipar os recursos do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O financiamento já está sendo operado pela Caixa e têm juros de 0,99% ao mês.

Em nota publicada nesta terça-feira (28/07), o Banco do Brasil informou que a antecipação do saque-aniversário já está disponível para os correntistas da instituição. O crédito pode ser contratado no aplicativo e na central de atendimento do BB, bem como no aplicativo e no site do FGTS. 

Confira os desafios e oportunidades para o futuro do mercado imobiliário em Brasília

Saiba como a pandemia modificou o setor

Imagem: Pixabay

   Imagem: Pixabay

As medidas que foram adotados por países e municípios devido ao coronavírus afetaram vários setores da economia. O mercado imobiliário, além da necessidade de gerenciar os efeitos da crise, também está tentando se adaptar ao novo cenário para permanecer ativo, enquanto enfrenta as perspectivas de mudanças na oferta e na demanda por imóveis.

Se, por um lado, as empresas que já estavam em andamento garantiram vendas em março, por outro, espera-se uma redução nos próximos meses. No processo de compra de imóveis, aqueles que não se sentem seguros o suficiente para contrair dívidas de médio e longo prazo devem ser cautelosos, enquanto aqueles que ainda têm alguma paz financeira podem dedicar algum tempo para antecipar sua compra. seja pesquisa, comparações e simulações de financiamento.