sábado, 31 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado
O ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello decidiu afastar nesta segunda-feira (5) o
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão mantém o
mandato do senador.
A decisão do ministro Marco
Aurélio atende a ação
movida pelo partido Rede Sustentabilidade.
O argumento é o de que Renan
não poderia permanecer na linha de substituição do presidente da República
sendo réu em processo criminal.
"Defiro a liminar
pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de senador,
outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador
Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por
mandado, sob as penas da lei, a esta decisão. Publiquem", diz decisão do
ministro.
Na semana passada, o
STF decidiu abrir processo e transformar Renan em réu pelo crime de peculato
(desvio de dinheiro público).
ANÁLISE: AFASTAMENTO DE
RENAN AUMENTA VULNERABILIDADE DO GOVERNO TEMER
A decisão pelo
afastamento é liminar, ou seja, foi concedida numa primeira análise do processo
pelo ministro mas ainda precisa ser confirmada em julgamento pelos 11 ministros
do Supremo. Ainda não há previsão de quando o processo será julgado em definitivo.
O mandato de Renan à frente
da presidência
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Pacote anticorrupção desfigurado pela Câmara atinge autonomia do MP
Processos de violência doméstica, por
exemplo, ficarão impossibilitados por causa do risco de processo criminal
contra o promotor, caso o marido seja inocentado
Uma
mulher, agredida pelo marido, decide denunciá-lo, mas a delegacia da mulher
está fechada ou em greve. Ela, então, vai ao Ministério Público pedir ajuda. É
recebida pelo promotor, que a escuta e instaura um processo investigativo. Os
projetos de lei que estão em debate no Senado, com a intenção de reformular os
crimes de abuso de autoridade, colocam em risco essa rotina. Caso os textos
sejam aprovados como estão, esse promotor, provavelmente, teria de mandar a
mulher para casa sem atendê-la porque correria o risco de responder criminalmente
se o marido fosse inocentado.
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Thiago Pierobom, a eventual sanção do projeto trará efeitos nefastos no campo da luta contra a violência doméstica. “Esses delitos são cercados por um quadro fático de divergências, em que a mulher é a única testemunha do crime e não raro ela mesma se retrata da inicial manifestação.” Para o promotor, que
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Thiago Pierobom, a eventual sanção do projeto trará efeitos nefastos no campo da luta contra a violência doméstica. “Esses delitos são cercados por um quadro fático de divergências, em que a mulher é a única testemunha do crime e não raro ela mesma se retrata da inicial manifestação.” Para o promotor, que
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