quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Faltam remédios no hospital São Vicente de Paula

Muitos ficam na mão com falta de remédios. Secretaria diz que está em processo de compra Foto: Roberval Eduão - Alô Brasília



Faltam remédios no Hospital São Vicente de Paula, em Taguatinga. Pacientes denunciaram o problema para o Alô Brasília. A reportagem foi ao local e confirmou a situação. Pelo menos quatro remédios não foram encontrados ontem (23) na unidade. Segundo as pessoas que estavam na fila de atendimento, a situação é rotineira. Quando os medicamento não são entregues, a alternativa é tirar do próprio bolso.

Quem depende dos remédios, conta com a sorte. A dona de casa Irlândia Rodrigues do Nascimento foi ao hospital em busca do remédio Ácido Valprous, mas voltou para casa sem o medicamento. Segundo a atendente do local, a droga
não foi entregue neste mês. O Valprous seria para o filho de Irlândia, de um ano e 11 meses. “Vou ter que comprar na farmácia. Vai custar pelo menos R$ 68”, informa.

Situação semelhante passa o aposentado João Paulo. Ele vai ao hospital para adquirir o remédio Daforin para sua sogra. “Costuma faltar e, quando acontece isso, o jeito é comprar”, comenta o aposentado. Nas farmácias, ele pode desembolsar até R$ 120 pelo medicamento.

Um homem que preferiu o anonimato, reclama que dos quatro remédios adquiridos mensalmente para sua mãe, apenas dois são recebidos. O Respiridona e  o Clonazepan é preciso ser comprado. Ele desembolsa em média R$ 120 por mês. “Se ela ficar sem tomar o remédio pode ter uma crise nervosa”, comenta o filho.

A Assessoria da Secretaria de Saúde informou que neste último caso, os remédios estão em processo de compra, mesmo assim, não há uma data que eles serão disponibilizados. Em relação aos outros medicamentos, as faltas podem ocorrer por que eles são judicializados. Isso significa que podem ser destinados ao hospital apenas para um paciente específico. A reportagem questionou também quais os remédios que estão em falta na unidade, mas as informações não foram repassadas.

Por Elton Santos - Alô Brasília


Fonte: Guardian Noticias