Marina Silva é igual a
Gilberto Kassab. Pode, à primeira vista, não parecer: ela tem uma história de
vida respeitabilíssima, um passado glorioso. Mas Marina, hoje, é igual a
Kassab. Exatamente como Kassab, Marina vai fazer um novo partido. ...
O
país não precisa de mais um partido político. Quem precisa é Marina. Marina não
quer um partido para defender uma plataforma, um ideário – quer um partido para
chamar de seu.
Marina
se revela uma caudilha. Caudilhinha verde, com
passado de glória e cara de
pureza angelical cuidadosamente ensaiada, mas caudilha.
Há
no Brasil 30 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral,
todos com direito ao fundo partidário (pago com o nosso dinheiro) e horário na
TV e no rádio (dito gratuito, mas na verdade pago com o nosso dinheiro).
Há
vários partidos que se dizem socialista, comunista, verde, “dos trabalhadores”
– as áreas em que Marina transitou ao longo da vida. Mas nenhum deles serve
para ela. Quer um só dela. Afinal, ela teve uns 20 milhões de votos nas
eleições presidenciais de 2010.
Na
época, estava no Partido Verde, após ter abandonado o PT porque o PT não dava a
menor pelota para ambiente. Como acha que é muito maior do que o PV, vai criar
um novo.
Ainda
não se definiu pelo nome. Poderia ser Partido da Marina Silva, PMS – será que
já existe uma sigla PMS entre as 30 registradas? –, mas aí talvez fosse dar
bandeira demais. Poderia, talvez, ser PN, de Partido Natureza, ou Partido
Natureba, ou Partido Natura.
Nome
é de somenos importância. Algum ela haverá de achar.
Leia
a íntegra em Um partido para Marina chamar de seu
Fonte:
Blog do Ricardo Noblat - 31/01/2013