Serviço inclui treinamento, carga de baterias, testes e operação de software. Consórcio de quatro empresas venceu licitação para contrato de um ano
O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) deverá gastar R$ 129 milhões para manutenção e operação das urnas
eletrônicas que serão usadas nas eleições de outubro deste ano. O resultado da
licitação, para um contrato de um ano, foi divulgada nesta
terça-feira (17)
pelo tribunal. O serviço será executado por um consórcio formado por quatro
empresas, com sedes em Nova Lima (MG), São Paulo e Barbados.
Pelo
contrato, o consórcio deverá recrutar e treinar cerca de 14 mil técnicos para
que pelo menos 437 mil urnas estejam em "perfeito estado de
funcionamento" nas eleições de 7 e 26 de outubro. No total, deverão ser
atendidos todos os 5.568 municípios brasileiros.
O serviço inclui carga das
baterias, testes eletrônicos, limpeza, retirada de lacres, armazenamento,
inserção de dados para a eleição, operação do software e certificação digital
nas urnas. O consórcio será responsável também pela recepção de mídias e transmissão
de boletins pelo sistema de apuração do TSE.
O tribunal
informou que o contrato anterior de manutenção expirou em julho de 2011, sem
possibilidade de prorrogação. Um novo processo de licitação começou em
fevereiro, mas em abril ficou constatado que nenhum dos concorrentes atendia
aos requisitos. Na nova licitação, aberta em maio, propostas de dois outros
consórcios foram descartadas, uma por não apresentar requisitos e outra por
orçar um preço maior.