Deus deu uma missão para os pais: “E vós, pais, não provoqueis à
ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor
(Efésios 6.4b)”. Os pais são responsáveis por ensinar os filhos de acordo
com as Escrituras e não devem provocá-los a ira com críticas
destrutivas, xingamento, condenação, gritos, expectativas irreais, sarcasmo,
intimidação e medo.
A base sólida para criar os filhos é na disciplina e censura
do Senhor, mantendo-os cheios de estímulos, ternura,
paciência, escuta, afeição e amor. Não se espera que
pais incrédulos ou afastados de Deus guiem
os filhos no caminho da
verdade. É dever dos pais amar e educar: “Ensina a criança no caminho em que
deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele (Provérbios
22.6)”.
Ensinar é investir graciosamente na vida da criança toda sabedoria necessária
para comprometê-la com a verdade. No caminho em que deve andar é
instruí-la, treiná-la de acordo com sua personalidade, seus dons e aspirações
únicas da criança, não permitindo tendência natural e mundana, que a impeça de
comprometer-se com Deus. O leve castigo físico é recomendável: “Não
retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso
morrerá (Provérbios 23.13)”.
Em momentos extremos, usa-se a amorosa correção física,
pois, se os pais não o fizerem, a vida o fará, e não será de forma amorosa. O
pai foi nomeado por Deus como “chefe” para comandar e servir a família
e, a mãe, como edificadora do lar. Ele trabalha honestamente para prover as
necessidades da família. Ela, instruída por Deus, mostra-se honesta,
fiel dona de casa, afeição ao esposo e aos filhos (Tito 2.4-5) e recebe digno respeito de toda família (Provérbios 31.11-12,28).
Quanto aos filhos, Deus deu um mandamento com
promessa: ‘Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor,
pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro
mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida
sobre a terra (Efésios 6.4a)”. Os
filhos deverão obedecer a seus pais quer entendam ou não a razão,
enquanto tal obediência não conflite com seus deveres para com o Senhor.
Honrar é valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Os filhos
deverão dirigir-se a seus pais sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Devem
demonstrar respeito ouvindo-os e ajudando-os naquelas tarefas do lar e no apoio
financeiro em casos de necessidade.
A promessa de Deus para o filho obediente aos pais é
de que tudo correrá bem, terá vida longa na terra e o que fizer prosperará. Os
filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer:
“Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a
envelhecer (Provérbios 23.22)”. Precisamos treinar a nossa
obediência. Obedecer fala de compromisso. Quando decidimos obedecer ao Senhor,
cumprimos a Sua Palavra e Ele cumpre em nossas vidas todas as Suas
promessas.
A base desses mandamentos é a fé na Palavra de Deus: “...sujeitando-vos,
uns aos outros no temor de Cristo (Efésios 5.21)”. Os filhos precisam se sujeitar aos
pais, sendo obedientes. Os pais, também, servem aos filhos, criando-os e
corrigindo-os com amor. Deus estabeleceu seu plano para as famílias
porque ele deseja a felicidade e sabe, mais que qualquer conhecimento humano ou
método científico, quais tipo de relações são mais satisfatórias e mais
recompensadoras para todos.
Quando a vontade de Deus é negligenciada, resultam a
violência, aflição e miséria. Deus, o criador da família, tem autoridade
e sabedoria e as revelou pela Sua Palavra afim de obtermos a vitória. Jesus,
nosso grande exemplo, foi submisso a seus pais na terra e obediente ao Pai
Celestial até a morte, e morte de cruz. Ele, como Deus em
carne, obedeceu e seguiu o plano do Pai Celestial para a família (Lucas 2.51)
e venceu.
Desobedecer a Palavra de Deus leva a família a falhar
como temos visto. “Oro para que você faça do Senhor o centro de seu lar.
Tema e ande nos seus caminhos e trate sua família como uma dádiva preciosa de
Deus. Que a paz de Cristo e a direção do Espírito Santo prevaleçam em seu lar”.
- Edmar Silveira.
(Leia
a Bíblia. Ela não é um livro de religiões. É a revelação de Deus)