terça-feira, 21 de maio de 2013

Empresas despejam esgoto de forma irregular em Taguatinga, no DF


Caminhões depositam dejetos numa área próxima ao cemitério. Caesb diz que descarte é ilegal e que vai avisar a polícia e o Ibram.



Empresas do Distrito Federal estão despejando esgoto de maneira irregular em uma área de Taguatinga, próxima ao cemitério da região. A reportagem do DFTV 2ª edição flagrou um caminhão despejando dejetos nesta terça-feira (21). O local tem sido utilizado como alternativa aos postos autorizados para descarte de esgoto, que não têm sido suficientes para atender a demanda, principalmente nos últimos dias, por causa da greve dos funcionários da Caesb.

Segundo a companhia, o despejo na área é ilegal e constitui crime ambiental. A Caesb informou também que vai comunicar o caso ao Ibram e registrar
ocorrência na Polícia Civil. A empresa afirmou que vai  fazer a limpeza do esgoto jogado na área.

Os comerciantes de Taguatinga afirmam que as empresas têm despejado esgoto no local há quase dois meses. A situação piorou depois que os funcionários da Caesb entraram em greve, na segunda (13).

Há ruas alagadas de esgoto, o que tem afastado os clientes das lojas. A rede está entupida e o bueiro transborda quando os caminhões depositam os dejetos. As empresas têm preferido descartar o esgoto atrás do cemitério de Taguatinga, em vez de recorrer aos postos autorizados pela Caesb.

Um dos postos está localizado às margens da EPNB, na região da Candangolândia. Com a greve dos servidores da Caesb, o local tem sido mais procurado do que o habitual. A reportagem do DFTV 2ª edição flagrou uma fila de caminhões no local. O esgoto despejado na área vai atingir o Córrego Vicente Pires.

Por causa da paralisação dos trabalhadores da Caesb, as estações de tratamento estão paradas. Por isso, a companhia autorizou outros pontos de descarte temporários. Segundo empresários, os novos postos não são suficientes para atender à demanda.

“Muitas indústrias, condomínios, têm ainda fossa e os caminhões Aqui são duas bocas, e fica fila de caminhão aqui. Vinte, trinta caminhões por hora aqui não dá. E os moradores não entendem e ficam revoltados”, afirma o empresário José Vieira, proprietário de um caminhão limpa-fossa.

Fonte: G1