Ato está programado para esta
segunda (20), entre 18h e 21h. Grupo quer condenação máxima ao réu; julgamento
é nesta quarta (22).
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A lojista Fernanda Grasiely Alves, que foi morta a facadas pelo ex-marido, no último mês de março (Foto: Reprodução/TV Globo) |
Amigos e familiares da
lojista Fernanda Grasiely Alves, morta pelo ex-marido a facadas dentro de um
shopping de Brasília, programaram uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça
do Distrito Federal, para esta segunda-feira (20), entre 18h e 21h. A intenção
do grupo é sensibilizar o júri e pedir a pena máxima ao autor do crime.
De acordo com
o estudante Daniel Oliveira, amigo da vítima, são esperadas entre 40 e 50
pessoas no ato. Os amigos e familiares vão levar faixas, bandeiras e camisetas
com o rosto de Fernanda. Eles planejam acender velas durante o período em que
permanecerem no local.
“Nossa ideia
é chamar a atenção e sensibilizar o júri popular. É raro você ver esse
tipo de
crime ter a pena máxima, de 30 anos. Queremos que ele [o acusado de assassinato]
seja penalizado à altura do crime cometido”, afirma Oliveira.
O julgamento do réu está
marcado para acontecer na próxima quarta-feira (22).
Fernanda foi morta no último dia 1º de março, dentro do shopping onde trabalhava. Ela morava em Santa Maria, no DF, e deixou namorado, pais, três irmãos e um filho de 4 anos, do relacionamento com o ex-marido.
O autor do crime foi preso em flagrante no dia da ocorrência. Ele pode pegar de12 a 30
anos de prisão, por homicídio duplamente qualificado, pois a vítima não teve
chance de se defender e pela motivação torpe.
Segundo testemunhas, o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento. O crime foi cometido no dia do aniversário dele de 29 anos. Uma prima da vítima disse que ele era muito agressivo, possessivo e ciumento.
“Por volta de 0h30, ele recebeu uma mensagem dela dando os parabéns e pedia que ele tomasse jeito na vida, coisas parecida. De manhã, ele ligou e eles discutiram”, afirmou o delegado Mário Henrique Garcia.
Segundo a polícia, em abril do ano passado, a lojista prestou queixa contra o ex-marido por ameaças. Ela, porém, pediu para retirar a medida de afastamento durante a audiência que teve com o juiz.
A família conta que ouviu dela relatos de ameaças, mas não acreditou que fossem se concretizar. “Ela chegou a registrar umas queixas com respeito a ameaças dele, mas a gente não acreditava que ele fizesse uma brutalidade tão grande como ele fez”, disse o avô de Fernanda, Sebastião Borges de Almeida.
Fernanda foi morta no último dia 1º de março, dentro do shopping onde trabalhava. Ela morava em Santa Maria, no DF, e deixou namorado, pais, três irmãos e um filho de 4 anos, do relacionamento com o ex-marido.
O autor do crime foi preso em flagrante no dia da ocorrência. Ele pode pegar de
Segundo testemunhas, o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento. O crime foi cometido no dia do aniversário dele de 29 anos. Uma prima da vítima disse que ele era muito agressivo, possessivo e ciumento.
“Por volta de 0h30, ele recebeu uma mensagem dela dando os parabéns e pedia que ele tomasse jeito na vida, coisas parecida. De manhã, ele ligou e eles discutiram”, afirmou o delegado Mário Henrique Garcia.
Segundo a polícia, em abril do ano passado, a lojista prestou queixa contra o ex-marido por ameaças. Ela, porém, pediu para retirar a medida de afastamento durante a audiência que teve com o juiz.
A família conta que ouviu dela relatos de ameaças, mas não acreditou que fossem se concretizar. “Ela chegou a registrar umas queixas com respeito a ameaças dele, mas a gente não acreditava que ele fizesse uma brutalidade tão grande como ele fez”, disse o avô de Fernanda, Sebastião Borges de Almeida.
Fonte: G1