Das
13 linhas disponíveis, 10 deveriam passar dentro das entre quadras. A situação
atual, porém, é diferente da proposta
Quando foram
criadas, as zebrinhas deveriam ser uma opção de transporte interno das
quadras do Plano Piloto para regiões não abastecidas pelo transporte
convencional. O serviço foi desenvolvido para ser um transporte executivo e de
qualidade, mas, com o passar dos anos, essa atividade se desvirtuou.
O público que usa o transporte reclama. Naiara Ribeiro, bancária, 27, mora no Sudoeste, onde o zebrinha é a única opção. “O serviço é péssimo. Demoro 40 minutos
dando voltas pela cidade para fazer um trajeto que levaria 20 se bem
planejado”, diz. ...O público que usa o transporte reclama. Naiara Ribeiro, bancária, 27, mora no Sudoeste, onde o zebrinha é a única opção. “O serviço é péssimo. Demoro 40 minutos
O diretor-técnico do DFTrans, Lúcio Lima, culpa os motoristas e as empresas licenciadas Lototáxi e Condor pelas mudanças nesse tipo de transporte. “Essa transição gradual pela qual as linhas passaram foi feita pelas concessionárias do serviço sem autorização. Os itinerários, em tese, ainda são os mesmos”, afirma.
Lima diz que não existem fiscais o bastante para controlar o funcionamento das zebrinhas, algo que, segundo ele, seria “humanamente impossível”. Essa é uma das razões para que, na nova licitação dos ônibus, estejam previstas grandes mudanças no transporte de vizinhança.
A principal delas é a inserção de um sistema de GPS que permitirá o monitoramento em tempo real da trajetória de cada micro-ônibus. “Com este sistema, teremos 100% de certeza que as zebrinhas irão voltar a fazer o tipo de itinerário para o qual foram planejadas”, garante o diretor-técnico.
Enquanto a fiscalização eletrônica não chega, o DFTrans alerta que passageiro que vir algum veículo se desviando de seu itinerário podem fazer uma denúncia formal pelos telefones 162 ou 156 opção 4.
Fonte: Jornal
Metro - 24/05/2013