Presidente
da seccional do Paraná quer que valores sejam devolvidos. Legislativo gastou R$
35 milhões em publicidade na gestão de Derosso.
O presidente da seccional
paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Lúcio Glomb, comentou a
série de denúncias “Negócio Fechado”, da RPC TVe do jornal Gazeta do Povo
nesta sexta-feira (27). Ele defendeu a cobrança dos valores apropriados indevidamente,
bem como punição para os envolvidos.
Um
levantamento exclusivo mostrou que empresas pertencentes a vereadores,
funcionários da Câmara e pessoas ligadas ao Legislativo receberam dinheiro
público para divulgar as ações da Casa, no período em que o vereador João
Cláudio Derosso (PSDB) presidiu a Câmara. Entre 2006 e 2011 a Câmara destinou quase
R$ 35 milhões para publicidade. Este dinheiro foi administrado pelas empresas
Oficina da Notícia e Visão Publicidade, de propriedade da esposa de Derosso, Cláudia
Queiroz , que repassavam
a verba às empresas.
“A curto eu prazo eu penso que uma das medidas
importante é cobrar os valore apropriados indevidamente, e, além disso, outras
punições para que essas pessoas não exerçam atividade pública”, afirmou Glomb.
Para ele, as irregularidades constatadas são fruto de falta de transparência.
“O que está sendo desviado de um lado está faltando de outro lado, em situações
fundamentais como da educação, da saúde nossa que sofre, da nossa segurança
pública”, lamentou.
