Um plano de recuperação econômica vai destinar recursos de R$
604 milhões para a Companhia Energética de Brasília (CEB). Atolada em
dívidas, a CEB representa um grande desafio para o governo Agnelo Queiroz,
situação que foi discutida em comissão geral nesta quinta-feira (26) na Câmara
Legislativa, sob a presidência do deputado Chico Vigilante, líder do bloco
PT/PRB, quando o presidente da empresa, Rubem Fonseca, anunciou a aprovação e
liberação do empréstimo, proveniente do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
“Todos nós sabemos que não há desenvolvimento sem energia. Ninguém investe onde não há energia. Antes do capital, tem de haver energia”, declarou Vigilante ao abrir a comissão. O deputado ressaltou que a ideia de “abrir o intestino da CEB” objetiva encontrar propostas para que Legislativo e Executivo possam transformá-la em uma companhia de ponta, como já foi no passado.
Rubem Fonseca lembrou a situação da Companhia no início do governo, em 2011, quando apresentava R$ 877 milhões em dívidas, não recolhia ICMS e devia R$ 57 milhões em multas à Aneel. Ele disse que a CEB estava sendo preparada para ser vendida. “Apesar de destroçada financeiramente, economicamente é uma empresa vigorosa, ela fatura dois bilhões por ano. Então tem muita gente querendo comprar. E não é só pelo sistema econômico vigoroso, é por que ela tem terrenos valiosíssimos”, ressaltou.
Segundo Fonseca, parte da crise na CEB foi motivada pelos próprios órgãos públicos, já que várias Secretarias e empresas do GDF não pagavam suas faturas. Após renegociação das dívidas, a CEB investiu na renovação da frota de veículos, voltou a recolher cerca de R$ 40 milhões mensais de ICMS e vai anunciar lucro no mês de maio. "Conseguimos o aval técnico do BNDES para financiar nossas dívidas”, observou, acrescentando que cerca de R$130 milhões estão sendo investidos em obras.
Para o diretor do Sindicato dos Urbanitários do DF (STIU), Jeová Pereira, a opção da CEB por investir em geração de energia em detrimento da distribuição explica os problemas enfrentados atualmente. Ele atribui o caos ao qual a CEB chegou aos investimentos na obra de Corumbá IV, na gestão do ex-governador Joaquim Roriz.
“Todos nós sabemos que não há desenvolvimento sem energia. Ninguém investe onde não há energia. Antes do capital, tem de haver energia”, declarou Vigilante ao abrir a comissão. O deputado ressaltou que a ideia de “abrir o intestino da CEB” objetiva encontrar propostas para que Legislativo e Executivo possam transformá-la em uma companhia de ponta, como já foi no passado.
Rubem Fonseca lembrou a situação da Companhia no início do governo, em 2011, quando apresentava R$ 877 milhões em dívidas, não recolhia ICMS e devia R$ 57 milhões em multas à Aneel. Ele disse que a CEB estava sendo preparada para ser vendida. “Apesar de destroçada financeiramente, economicamente é uma empresa vigorosa, ela fatura dois bilhões por ano. Então tem muita gente querendo comprar. E não é só pelo sistema econômico vigoroso, é por que ela tem terrenos valiosíssimos”, ressaltou.
Segundo Fonseca, parte da crise na CEB foi motivada pelos próprios órgãos públicos, já que várias Secretarias e empresas do GDF não pagavam suas faturas. Após renegociação das dívidas, a CEB investiu na renovação da frota de veículos, voltou a recolher cerca de R$ 40 milhões mensais de ICMS e vai anunciar lucro no mês de maio. "Conseguimos o aval técnico do BNDES para financiar nossas dívidas”, observou, acrescentando que cerca de R$130 milhões estão sendo investidos em obras.
Para o diretor do Sindicato dos Urbanitários do DF (STIU), Jeová Pereira, a opção da CEB por investir em geração de energia em detrimento da distribuição explica os problemas enfrentados atualmente. Ele atribui o caos ao qual a CEB chegou aos investimentos na obra de Corumbá IV, na gestão do ex-governador Joaquim Roriz.