Desde a queda do helicóptero no Sul da Bahia, no ano passado,
quando sete pessoas morreram ao tentarem chegar na festa de aniversário do
empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, o estado do Rio
empenhou (reservou para pagar) R$ 36 milhões à empresa por serviços e obras
contratados, sem licitação. Cavendish é amigo do governador Sérgio Cabral
(PMDB), que também estava na Bahia para participar da comemoração.
Pelos dados obtidos no Sistema de Administração Financeira do Estado (Siafem), entre julho e dezembro de 2011, foram empenhados R$ 22,7 milhões para a Delta. Este ano, foram mais R$ 13 milhões. Todos os empenhos são referentes a contratos com dispensa de licitação, segundo o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), que fez o levantamento.
Esses são alguns dos contratos que a Secretaria estadual da Casa Civil deverá analisar nas próximas semanas, no pacote que integra a auditoria anunciada pelo governo nos contratos assinados com a Delta. Segundo a Secretaria de Obras, os contratos são emergenciais — medida que possibilita a dispensa de licitação — e se referem aos trabalhos de limpeza das cidades da Região Serrana atingidas pelas chuvas do primeiro semestre do ano passado. Os pagamentos envolvem ainda, informou a secretaria, o serviço de “busca de corpos, desobstrução de estradas, demolição de casas e retirada de entulhos”.
Após o envolvimento do governador com Fernando Cavendish vir à tona, Cabral criou uma comissão de ética para avaliar desvios de servidores do primeiro escalão.Informações de O Globo
Pelos dados obtidos no Sistema de Administração Financeira do Estado (Siafem), entre julho e dezembro de 2011, foram empenhados R$ 22,7 milhões para a Delta. Este ano, foram mais R$ 13 milhões. Todos os empenhos são referentes a contratos com dispensa de licitação, segundo o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), que fez o levantamento.
Esses são alguns dos contratos que a Secretaria estadual da Casa Civil deverá analisar nas próximas semanas, no pacote que integra a auditoria anunciada pelo governo nos contratos assinados com a Delta. Segundo a Secretaria de Obras, os contratos são emergenciais — medida que possibilita a dispensa de licitação — e se referem aos trabalhos de limpeza das cidades da Região Serrana atingidas pelas chuvas do primeiro semestre do ano passado. Os pagamentos envolvem ainda, informou a secretaria, o serviço de “busca de corpos, desobstrução de estradas, demolição de casas e retirada de entulhos”.
Após o envolvimento do governador com Fernando Cavendish vir à tona, Cabral criou uma comissão de ética para avaliar desvios de servidores do primeiro escalão.Informações de O Globo