Proporcionar a travessia apropriada e segura ao
pedestre é obrigação do Estado prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Mas, no Distrito Federal, essa garantia está esquecida, seja pela falta de
passagens, seja pela precariedade das estruturas existentes. Instaladas sobre
rodovias movimentadas, boa parte das passarelas aéreas estão em péssimas
condições. A ferrugem corrói as partes metálicas. Algumas placas estão soltas.
A falta de iluminação aumenta o risco para os usuários e facilita a vida dos assaltantes
que rondam quem se atreve a percorrer o trecho. Por outro lado, ainda é grande
o número de pedestres que ignoram a passagem e se arriscam entre os carros.
O Correio percorreu passarelas de Candangolândia, Park Way, Valparaíso, Jardim Ingá, Ceilândia e acompanhou de perto as dificuldades enfrentadas pelos usuários. Ouviu reclamações de toda natureza. Na altura da Candangolândia e do Park Way, ao longo da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), a principal queixa da
população é a falta de cobertura. “A gente fica muito
exposto a tudo o que acontece. Poderia ter pelo menos uma proteção”, relata
Alexandra Martins, 31, que há cinco anos trabalha próximo à passarela e todos
os dias percorre o mesmo caminho sob sol ou chuva. O Correio percorreu passarelas de Candangolândia, Park Way, Valparaíso, Jardim Ingá, Ceilândia e acompanhou de perto as dificuldades enfrentadas pelos usuários. Ouviu reclamações de toda natureza. Na altura da Candangolândia e do Park Way, ao longo da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), a principal queixa da
De acordo com Dickran Berberian, professor de engenharia da Universidade de Brasília e da Faculdade Iesplan e patologista de edificações, a cobertura é recomendável. “A exposição da estrutura contribui no processo de corosão, que diminui substancialmente a vida útil das passarelas e pode provocar acidentes graves, como soltura de placas”, explica. A colocação de um teto também facilita o uso de equipamento de iluminação e vigilância.
Fonte: Corrreio Braziliense