O Tribunal de
Justiça do Distrito Federal condenou um padre que já responde por estupro de
vulnerável a um ano de detenção, em regime aberto, por porte ilegal de armas.
Segundo o órgão, no dia 30 de dezembro de 2011, policiais civis que cumpriam um
mandado de busca e apreensão encontraram uma espingarda e 24 cartuchos de
munição na casa dele. Cabe recurso à decisão.
Em
depoimento à polícia, o homem afirmou que a arma pertencia a um pedreiro que
construiu a residência. Ele disse que guardou a espingarda por
mais de um ano
esperando que o dono fosse buscá-la. Em juízo, de acordo com o TJ, ele mudou a
versão, alegando não saber que o equipamento estava na casa dele.
Os policiais que
fizeram a apreensão informaram que o material foi encontrado em um quarto que
parecia uma despensa, que também tinha diversos computadores e itens de
escritório. Durante o flagrante, o padre estaria acompanhado de uma mulher que
dizia ter relacionamento amoroso com ele.
Na
sentença, a juíza afirmou que a apreensão da arma e das munições é "fato
incontroverso". Por ele ter confessado a existência da arma em casa, ela
diminuiu em três meses a pena dele e determinou que ele preste serviços à
comunidade.
Abuso sexual
O padre foi preso no final do ano passado suspeito de estuprar seis crianças. Ele trabalhava havia dez anos em uma igreja e frequentava a casa das crianças. De acordo com os menores – cinco meninas e um menino –, os abusos eram cometidos havia um ano. O caso corre em segredo de Justiça.
No
momento da prisão, o homem estava na cama com uma mulher nua – a secretária de
outra igreja. Na casa foi encontrada uma arma e munições. O padre negou a
acusação de estupro. Ele afirmou que a arma era de outra pessoa, mas não
explicou as razões de ela estar na sua casa.