O presidente
do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, e o ministro Marco
Aurélio Mello reagiram nesta sexta-feira à acusação do secretário nacional de
Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), de que o STF cedeu a pressões ao
marcar o início do julgamento do mensalão para agosto, coincidindo com a
campanha eleitoral.
Marco Aurélio minimizou as críticas do petista ressaltando que o calendário do Supremo não leva em conta o processo eleitoral, e sim os ritos processuais,
o
ministro afirmou que adiar o julgamento poderia acarretar prescrição dos
crimes, em caso de condenação. ...Marco Aurélio minimizou as críticas do petista ressaltando que o calendário do Supremo não leva em conta o processo eleitoral, e sim os ritos processuais,
“O Supremo não age a partir de sugestionamentos ou pressões. Ninguém quis essa coincidência. Essa reação é muito conhecida no Direito: é o ‘jus esperneandis’”, ironizou o ministro Marco Aurélio, ao comentar as declarações de Vargas.
Mais comedido, o presidente do tribunal também refutou as acusações do petista, por meio de sua assessoria de imprensa: “O processo está maduro para julgamento, tanto que foi unânime a decisão de fixar o cronograma. Sete anos já decorreram da denúncia e não há como confundir predisposição para julgar com predisposição para absolver ou condenar. Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, afirmou Ayres Britto.
(…)
Por Reinaldo Azevedo com informações Fernanda Krakovics e Maria Lima,
no Globo:
Fonte: Veja.com - 09/06/2012