Os policiais estiveram na Câmara em
busca de supostas informações do computador da ex-assessora de imprensa de
Vazquez, Mara Viegas
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A Delegacia
de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Decap) realiza operação
em busca de provas de irregularidades na licitação do transporte público do DF.
Na manhã desta quarta-feira (27), agentes da unidade cumpriram mandados de
busca e apreensão em Brasília, Goiás e Curitiba. No DF, as operações ocorreram
na Câmara Legislativa, na casa do ex-secretário de Transportes do DF Walter
Vasquez, no Setor de Mansões Lago Norte, e na residência de uma
ex-assessora de Vasquez.
Os policiais estiveram na Câmara em busca de supostas informações do computador da ex-assessora de imprensa de Vasquez, Mara Viegas, que hoje trabalha no gabinete do deputado distrital Ricardo Vale (PT). O petista é integrante da CPI dos Transportes. Os investigadores saíram do local, por volta das 10h50, com malotes.
Na
casa de Mara, os policiais apreenderam um HD de computador, uma agenda e dois
celulares. Os policiais teriam decidido fazer a operação de busca na casa da
assessora porque um delegado que integra a CPI teria feito uma
denúncia a
respeito de possíveis informações privilegiadas repassadas à jornalista, o que
ela nega. Licitação suspensa por fraudes
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal invalidou na última segunda-feira (25/01) a licitação para o transporte público do DF. Foram encontradas diversas irregularidades na ação. O Governo do DF tem 180 dias para contratar novas empresas de ônibus.
O juiz Lizandro Garcia Gomes Filho acatou os argumentos da ação pública e afirma na sentença que “a condução do certame deu-se de forma viciada, tudo a beneficiar certo conglomerado empresarial detentor de grande fatia do transporte público distrital”.
O processo
corre na Justiça desde 2013 e envolve o GDF e as empresas Expresso São José,
Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana. A decisão
suspende os contratos administrativos da bacia 1, que engloba Brasília,
Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte,
Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal, além da bacia 4, com Taguatinga,
Ceilândia, Guará, Águas Claras e Park Way.
Segundo as assessorias de imprensa das empresas de transporte e do Governo do Distrito Federal elas não foram notificadas e, por isso, não comentarão o caso no momento. Com essa decisão da 1ª Vara de Fazenda Pública, as empresas só poderão recorrer a instâncias superiores.
Segundo as assessorias de imprensa das empresas de transporte e do Governo do Distrito Federal elas não foram notificadas e, por isso, não comentarão o caso no momento. Com essa decisão da 1ª Vara de Fazenda Pública, as empresas só poderão recorrer a instâncias superiores.
Fonte:
Correio Braziliense