sexta-feira, 7 de junho de 2019

Servidores do IBGE entregam cargos contra forma como direção conduz Censo

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Da Agência Estado – O corte no questionário do Censo Demográfico, que vai a campo no País em 2020, provocou nesta quinta-feira, 6, uma manifestação de servidores públicos, políticos e ex-presidentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quatro servidores em posições de chefia entregaram nesta quinta-feira seus cargos em protesto contra a forma como a atual direção vem conduzindo os preparativos para o levantamento censitário.

Os técnicos que pediram exoneração são Andréa Bastos, assessora da Diretoria de Pesquisas, responsável por substituir o diretor de Pesquisas e principal interlocutora junto a área econômica da instituição; Marcos Paulo Soares, coordenador da Coordenação de Metodologia e Qualidade, responsável pela definição da amostra nas pesquisas realizadas pelo IBGE; Barbara Cobo, coordenadora da Coordenação de População e Indicadores Sociais, responsável por planejar, coordenar e executar estudos populacionais e pesquisas estatísticas para a caracterização da situação social e demográfica do País; assim como gerentes da área de demografia, como Leila Ervatti, informa nota distribuída pelo sindicato de servidores do instituto, o Assibge.
“O mais importante núcleo técnico ligado ao Censo Demográfico acaba de anunciar um pedido coletivo de exoneração por compreender que o processo vem sendo conduzido de forma inadequada, em desatenção às evidências técnicas sistematizadas em estudos sólidos apresentados à direção do IBGE”, justifica a nota.

PMs presos por tráficos desviaram 297kg de maconha apreendidos




Policiais militares do DF são investigados por montar uma ação especial para prender um traficante e, assim, desviar parte da droga em poder dele. Eles responderão por corrupção passiva, organização criminosa, prevaricação e fraude

Policiais e promotores, além da Corregedoria da Polícia Militar, cumpriram nesta quinta-feira (6/6) 17 mandados de busca e apreensão na capital federal(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

Durante a investigação sobre uma organização criminosa com ramificações em pelo menos seis estados, a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) esbarraram em evidências de um ilícito ainda mais grave: a suspeita de que 17 policiais militares da capital do país se uniram no propósito de prender um traficante apenas para roubar o produto do crime. Essa apuração, realizada pela Divisão de Combate ao Crime Organizado (Draco), resultou nesta quinta-feira (6/6) na deflagração da Operação Dolus Manus, com a prisão preventiva de 13 PMs e o cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão em vários endereços, como as residências dos policiais, os batalhões onde estão lotados, a Casa Militar do governo do DF e o Centro de Inteligência da Polícia Militar do DF.

A história é tão crítica que, embora o MPDFT e a PCDF tenham pedido a prisão temporária dos policiais militares, a Auditoria Militar, órgão do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios, decretou a preventiva, que pode persistir até a conclusão do trâmite judicial. A apuração indica que os PMs em questão se esforçaram para prender o criminoso Antônio César Campanaro, o “Toninho do Pó”, porque queriam roubar parte da droga que o traficante pretendia vender. Havia a indicação de que ele transportaria um carregamento com 500kg de maconha e foi, então, montada uma operação para interceptá-lo.

Segundo os investigadores, os policiais militares criaram um grupo no WhatsApp com o nome de “Op. Five Hundred”, da qual participavam policiais militares da Patamo, de batalhões operacionais e do Centro de Inteligência da PM. Quatro policiais que trabalham nessa área também tiveram a prisão requerida na Operação Dolus Manus, mas a Justiça considerou que não havia por ora elementos para decretá-la. Eles, no entanto, foram alvo de mandados de busca e apreensão, segundo decisão dos juízes Henaldo Silva Moreira e Alessandro Marchió Bezerra Gerais.

GDF gastou R$ 147 milhões com licença-prêmio e pecúnia em 2018




Benefício custou R$ 147 milhões aos cofres da capital em 2018, e a dívida atual é estimada em R$ 500 milhões. Proposta construída pela Secretaria de Fazenda será encaminhada à Câmara Legislativa depois de avaliada pelo governador

Há casos de contracheques de servidores do governo local que apontam mais de R$ 500 mil em licença-prêmio(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

O GDF pretende acabar com a concessão de licença-prêmio remunerada para os servidores da capital. O benefício, quando não gozado durante o período de atividade do funcionário, é convertido em pecúnia e pago após a aposentadoria. Em 2018, R$ 147 milhões foram empenhados pelo governo para esse tipo de compromisso.

A intenção do Executivo local é encaminhar um projeto de lei para a Câmara Legislativa com a revisão do Regime Único dos Servidores Públicos. A proposta incluirá a extinção da licença-prêmio. De acordo com o secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, André Clemente, também será elaborado um programa de parcelamento dos débitos, com pecúnia, referentes a 2017 e 2018. Nesse caso, a medida será tomada por decreto. Estima-se que a dívida total do DF com pecúnias seja de R$ 500 milhões. “Vamos anunciar o pagamento parcelado e encaminhar o projeto para a Câmara”, reforçou.

Clemente descreveu, por enquanto, apenas as linhas gerais da proposição, que, segundo ele, pode ser alterada antes de chegar aos distritais. “O projeto está pronto e será encaminhado em agosto. Pode ser que o governador faça mudança ou a gente amadureça mais alguma coisa. Tem de chegar no momento oportuno à Câmara e não pode ficar parado porque é um tema sensível”, disse o secretário de Fazenda, ontem, durante palestra para o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), de Brasília.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

600 carros novos para conselho tutelar parado desde 2016

Ministra Damares relata que tem 600 carros novos comprados desde o ano de 2016 parado no pátio da concessionária de veículos esperando a burocracia entre prefeitura e deputados federais para sair, na conversa ela fala que tem carro que já não presta pra nada em razão do tempo.



Fonte: a redação


Ministério Público flagra Luiz Estevão em academia



CRÉDITO: HELIO MONTFERRE/ESP. CB/D.A PRESS. BRASIL. BRASÍLIA - DF


O Ministério Público do Distrito Federal flagrou o senador cassado Luiz Estevão em uma academia de ginástica do Setor Hoteleiro Sul, onde ele trabalha em uma imobiliária, no período intrajornada. Estevão cumpre pena no regime semiaberto: dorme na Papuda e pode sair durante o dia, para trabalhar. O MP apontou que houve falta disciplinar média, o que poderia levar à suspensão do benefício do semiaberto por um prazo de três meses. Mas a Justiça negou o pedido de cancelamento do benefício. O termo de compromisso de trabalho externo aponta que “durante o horário do almoço, o sentenciado poderá se deslocar do local de trabalho até 100 metros para fazer suas refeições, com prévio conhecimento e autorização do empregador”. A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, entendeu que “o horário de almoço deve ser entendido em sentido mais amplo, compreendendo o repouso, saúde, higiene e segurança do trabalho”. Ela autorizou que Luiz Estevão vá à academia nos intervalos de jornada. Agora, a Justiça vai analisar um pedido do senador cassado para estudar fora da cadeia.