A medida também
prevê suspensão do porte de arma de fogo de militares envolvidos em ocorrências
previstas na Lei Maria da Penha
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(foto: Fernando Lopes/CB/D.A Press) |
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) avalia
adotar recolhimento de armas particulares de membros da corporação envolvidos
em ocorrências de violência doméstica ou vinculadas à Lei Maria da Penha. Caso
uma portaria sobre o tema seja, de fato, publicada, os policiais envolvidos
nesse tipo de caso terão o porte suspenso. Em 2018, 26 mulheres morreram
vítimas de feminicídio do DF, duas delas baleadas por PMs.
Atualmente, quando um PM é suspeito de violência
doméstica, a corporação suspende o porte de arma e recolhe a arma
institucional. Porém, o militar ainda pode manter arma de fogo particular. Além
de fazer essa alteração, a nova norma também busca estabelecer regras para
militares que se recusarem a entregar as armas, quando solicitados. Aqueles que
não obedecerem a ordem responderão na Justiça pelo crime de
insubordinação.