segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

"Quando ele falou eu vi que estava vivo", conta mãe de garoto baleado

Pela primeira vez, a mãe do garoto de seis anos baleado por um policial civil falou sobre o crime. Criança segue internada em estado grave, porém, estável


Pela primeira vez, a mãe do garoto de seis anos baleado por um policial civil do Distrito Federal na BR-070 falou sobre o crime que vitimou a família. Em entrevista a jornalistas na manhã deste domingo (8/1) Paula Caxias deu detalhes do momento em que agente Silvio Moreira Rosa, 54 anos, atirou contra o carro da família e vitimou seu filho e narrou a sequência de desespero em busca de salvar a vida da criança.

"Como olhar para trás e ver seu filho morto? Eu não podia aceitar. Desci no carro, desvirei ele, e comecei a fazer massagem. Eu não sabia que o que tinha que fazer, mas eu só sabia que não queria aceitar que ele estava morto. Eu fazia muito e com muita força. A cabecinha dele balançava de tanto que eu fazia com força. Ele abriu o olhinho e falou: 'mamãe eu estou com sono, mas eu não estou quase te enxergando'. Quando ele falou isso eu vi que estava vivo. Gritei meu marido pra levantar e falei que ele não estava morto. Vamos levar ele no hospital. Eu tinha que salvar ele, tirar ele dali. Eu consegui fazer meu marido levantar, e falei para ele não olhar pra trás e dirigir o máximo possível", contou Paula.
A entrevista ocorreu no Hospital Santa Helena, onde o garoto está internado após passar por uma cirurgia durante a madrugada de

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Insatisfeitos, professores da rede pública ameaçam parar em fevereiro

Falta de estrutura nas escolas e formação inicial defasada são alguns dos fatores que prejudicam o desempenho em sala de aula

Em setembro do ano passado, a categoria ameaçou deflagrar greve geral para reivindicar o pagamento do reajuste


A insatisfação dos professores com questões salariais e melhores condições de trabalho, que ficou latente em 2016, pode ressurgir com ainda mais força nos primeiros dias do ano letivo de 2017. A categoria organiza um movimento grevista para fevereiro, em razão da falta de um posicionamento do governo sobre a data do pagamento dos reajustes. Na última reportagem da série sobre as perspectivas da educação para 2017, o Correio mostra os desafios que os docentes, em especial na rede pública, devem enfrentar este ano.

Segundo Vilmara Pereira do Carmo, uma das diretoras do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), mesmo com a greve feita no ano passado, o GDF não cumpriu com a última etapa do pagamento do plano de carreira da categoria. “Alegaram que não tinham orçamento”, explica Vilmara. De acordo com a professora, esse plano de carreira não acompanhava nem a inflação de 2015, e, em 2016, não

Eduardo Cunha fica isolado em presídio do Paraná e demonstra abatimento

Desde que foi transferido para Pinhais, no entanto, há três semanas, o peemedebista vem dando sinais de abatimento por estar num regime mais restrito, sozinho numa cela e privado do contato com os demais presos, inclusive no banho de sol

Incomodado com o andamento de seus processos, Cunha decidiu se dedicar exclusivamente a estudar sua defesa e orientar os advogados
Durante o tempo em que permaneceu na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou a exercer voz de comando e organizar os afazeres do dia no local, segundo investigadores. 

Desde que foi transferido para Pinhais, no entanto, há três semanas, o peemedebista vem dando sinais de abatimento por estar num regime mais restrito, sozinho numa cela e privado do contato com os demais presos, inclusive no banho de sol. Na carceragem da PF, Cunha tinha mais liberdade de circulação e não se sentia tão isolado. 

Enquanto esteve em Curitiba, conviveu com Olívio Rodrigues e Luiz Eduardo Soares, dois delatores que atuaram no Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina da Odebrecht. Ambos foram soltos no mesmo dia

Terceiro protesto contra aumento de passagens ocorre de forma pacífica

Manifestantes se reuniram na Praça do Relógio contra o reajuste no valor das tarifas de ônibus e metrô. O ato acabou por volta das 20h15

Manifestantes se reuniram na Praça do Relógio, em Taguatinga, para o terceiro protesto contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô no Distrito Federal. Em seguida, o grupo fechou três faixas da Avenida Central, sentido Estádio. A Polícia Militar controlou o trânsito na região. A corporação atuou com 38 policiais, sendo 12 a cavalo. No entanto, outros 32 homens estavam à disposição do Batalhão de Choque. Cerca de 50 pessoas participam do protesto, segundo a PM. Às 19h50, os manifestantes foram para a Avenida Comercial Sul. Por volta de 20h15, o ato acabou pacificamente, na altura da QSB 11. 
Mesmo formado em grande parte por estudantes, durante a passeata, o movimento ganhou apoio de moradores e comerciantes da região, aplaudindo o ato. Quando os manifestantes passavam em frente ao Alameda Shopping, munidos com gritos de "ô motorista, ô cobrador. Me diz aí, seu salário aumentou?", ônibus eram buzinados

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Rollemberg propôs passe livre na CLDF e agora quer reduzir gratuidades

Nos mandatos de deputado distrital, entre 1999 e 2002, o atual governador propôs cinco projetos relacionados ao passe estudantil

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Antes de apontar o passe livre estudantil como uma das causas para um possível colapso do sistema de transporte público do Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) era um grande defensor da causa. É o que mostra o histórico do chefe do Executivo em seu segundo mandato de deputado distrital, entre 1999 e 2002. Naquele período na Câmara Legislativa, ele foi autor de cinco projetos que previam descontos e até a gratuidade de passagens para estudantes.

O primeiro projeto, o PL n° 578/1999, previa um desconto de dois terços sobre o valor integral da tarifa para aluno matriculados tanto na rede pública quanto na privada de educação. A medida valeria para quem morassem