Eles participaram de audiência
pública sobre a medida provisória que alterou as regras para a concessão do
benefício; debate continua nesta quarta com economistas e estudiosos
Representantes de centrais sindicais negam que
fraudes sejam responsáveis pelo aumento dos gastos com o seguro-desemprego.
Eles participaram de uma audiência pública na comissão de deputados e senadores
que discute a medida provisória que alterou as regras de concessão do
benefício.
A MP ampliou o tempo de contribuição para o acesso
do trabalhador ao seguro-desemprego. Ela foi editada no final do ano passado e
faz parte do ajuste fiscal, que inclui ainda outras duas medidas provisórias e
um projeto de lei, todos em tramitação no Congresso Nacional.
O secretário de administração e finanças da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, disse que as fraudes existem,
mas elas são pequenas diante dos números do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o
FAT, que financia a concessão do seguro-desemprego. Quintino também é o
presidente do Conselho Deliberativo do FAT, órgão de gestão do fundo.
Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
“Há evidentemente fraudes, e nós trabalhamos para
evitar as fraudes. Mas se nós considerarmos que o FAT hoje tem um orçamento de
quase R$ 70 bilhões, o valor das fraudes hoje é insignificante diante desse
montante que o FAT opera atualmente com seus recursos. Então nós
caracterizarmos aqui a necessidade de fazer ajustes no seguro-desemprego,
especialmente, e no abono salarial com o