Para o presidente da Câmara, o governo estava
empenhado na criação do Partido Liberal, que futuramente seria fundido com o
PSD, de Gilberto Kassab. O PL foi registrado na segunda-feira no TSE, na
véspera da sanção.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, criticou
dois vetos da presidente da República, Dilma Rousseff, ao projeto que resultou
na lei (13.107/15) que permite a fusão de partidos
somente entre legendas com cinco anos ou mais de registro TSE, o Tribunal
Superior Eleitoral. Segundo Cunha, o governo estava empenhado na criação do
Partido Liberal, que futuramente seria fundido com o PSD, de Gilberto Kassab. O
PL foi registrado na segunda-feira no TSE, na véspera da sanção.
"Aquele veto é um veto estranho porque
atrapalha o problema das fusões. Nós vamos trabalhar com toda a força para
derrubar esse veto, e isso mostra mais uma vez que o governo estava empenhado
na criação desse partido. Não vou usar a palavra golpe porque não se trata de
golpe. Eu acho que esse protocolo na véspera, certamente não tem as
assinaturas, ele fez para cair em exigência e ter tempo de cumprir a exigência
dentro da regra anterior. Nós vamos lá questionar ponto a ponto. Houve uma
estrutura de governo que deixou para o último dia para sancionar, já programado,
e o Kassab se aproveitou e protocolou na véspera."
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Eduardo Cunha afirma que veto piora relação entre Executivo e Legislativo |
Cunha disse que a relação entre Executivo e
Legislativo pioram com o veto da presidente Dilma:
"Eu vou no fato: este é um projeto de
enfraquecimento do PMDB, que já foi denunciado por todos nós. Então, temos que
combater esse processo. E vamos combater de todas as formas, na justiça e na
política derrubando o veto, enfim, de todas as maneiras".
Cunha também se reuniu com a Mesa Diretora da