O ex-presidente foi condenado em 1ª instância
pela juíza Gabriela Hardt, no mês de fevereiro, a 12 anos e 11 meses
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Vista aérea do Sítio de Atibaia, em São Paulo(foto: Márcio Fernandes/AE) |
A força-tarefa da Operação Lava-Jato quer
aumentar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de
Atibaia (SP). O petista foi condenado em 1.ª instância pela juíza Gabriela Hardt,
em fevereiro, a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de
dinheiro nas obras feitas pela Odebrecht e pela OAS na propriedade rural.
"Com base em conjunto probatório robusto,
revelou-se esquema delituoso que se erigiu no seio e em desfavor da Petrobras,
do qual, consoante exaustivamente demonstrado, Lula ocupava posição central,
cumpre referir que se desvelou, no âmbito da Operação Lava-Jato, a estruturação
de quatro núcleos fundamentais (político, empresarial, administrativo e
operacional), destinado à prática sistemática de crimes licitatórios, de
corrupção, de lavagem de dinheiro, assim como na atuação de cartel das
empreiteiras", afirmou o Ministério Público Federal.
"Impende majorar, em sua fração máxima, a pena imposta pela prática de corrupção passiva a Lula."
A apelação da Lava-Jato vai ser analisada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Os desembargadores da 8ª Turma, João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus vão decidir se acolhem o recurso do Ministério Público Federal ou das defesas.
"Impende majorar, em sua fração máxima, a pena imposta pela prática de corrupção passiva a Lula."
A apelação da Lava-Jato vai ser analisada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Os desembargadores da 8ª Turma, João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus vão decidir se acolhem o recurso do Ministério Público Federal ou das defesas.