O
chefe do Palácio do Planalto aproveitou e já anunciou o substituto: o professor
Abraham Weintraub, secretário-executivo de Onyx Lorenzoni, na Casa Civil
O presidente Jair Bolsonaro informou, pelo Twitter,
na manhã desta segunda-feira (8/4), a saída de Ricardo Vélez Rodriguez do
Ministério da Educação (MEC). O chefe do Palácio do Planalto aproveitou e já
anunciou quem ficará à frente da pasta: o professor Abraham Weintraub.
“Comunico a todos a indicação do professor
Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor
universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário
para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados",
escreveu Bolsonaro na rede social.
Comunico a todos a indicação do Professor
Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor
universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário
para a pasta. Aproveito para agradecer ao Prof. Velez pelos serviços prestados.
%u2014 Jair M. Bolsonaro
(@jairbolsonaro) 8
de abril de 2019
Cotado
para Casa Civil
O economista Abraham Weintraub e o irmão Arthur
foram responsáveis pelo tema da Previdência durante o governo de transição. Ele
era atualmente secretário executivo da Casa Civil, tendo sido apresentado a Bolsonaro pelo chefe desta pasta, o
ministro Onyx Lorenzoni.
Formado em economia pela USP, Abraham trabalhou
no Banco Votorantim, onde exerceu os cargos de economista-chefe e diretor,
entre outros. Depois, passou pela Quest Corretora. Nos últimos anos, lecionou
pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), como professor de
Ciências Contábeis.
Coleção
de polêmicas
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O novo ministro, Abraham Weintraub |
Vélez Rodriguez sai depois de, em apenas três
meses de governo, colocar o MEC em diversas polêmicas, incluindo atritos
constantes com a equipe, o
que levou ao total de 18 exonerações nesse período.
Além disso, Vélez afirmou que a universidade
não é para todos; a uma revista disse que o “brasileiro
viajando é um canibal”; e, em outro episódio, mandou
filmar estudantes cantando o Hino Nacional.
Diante da crise, Vélez teve o mesmo comportamento
do primeiro
ministro a deixar o governo, Gustavo Bebianno, que ficou apenas 48 dias no
cargo: quando ouviu que estava demissionário, disse
que não sairia.
Para o novo ministro fica a tarefa de colocar o
MEC nos eixos. Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o
ensino básico do país continua sem critérios mínimos para avaliação de
qualidade e que ainda não foram implementados pelo MEC o Sistema Nacional de
Avaliação Básica (Sinaeb) e o Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi),
determinações do Plano Nacional da Educação (PNE) 2014-2024. O MEC tem 90 dias
para apresentar um plano de ação para sanear os problemas.
Fonte: Correio
Braziliense