Decisão
de Roberto Barroso vale para as próximas votações, ou seja, não anula as
votações sobre o tema feitas pela Câmara na semana passada
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Roberto Barroso decidiu nesta quinta-feira (13) que as próximas votações de
projetos de decreto legislativo que tratem de contas presidenciais devem ser
realizadas pelo Plenário do Congresso Nacional (sessão conjunta de deputados e
senadores), em sessão presidida pelo presidente do Senado.
Barroso é o relator do mandado de segurança ajuizado
na semana passada pela presidente daComissão Mista de Orçamento, senadora Rose
de Freitas (PMDB-ES). Na ação, a senadora pede que as prestações de contas de
ex-presidentes e da presidente Dilma Rousseff sejam votadas no Plenário do
Congresso Nacional, e não separadamente na Câmara e no Senado, como vinha
acontecendo até então.
Na decisão divulgada na noite desta quinta-feira,
Barroso negou o pedido de liminar da senadora contra as votações que foram realizadas na semana passada.
Argumentos
O ministro concordou com a senadora e afirmou, entre outros pontos, que deve haver "simetria entre a forma de deliberação das leis orçamentárias e a de verificação do respectivo cumprimento". As propostas orçamentárias
O ministro concordou com a senadora e afirmou, entre outros pontos, que deve haver "simetria entre a forma de deliberação das leis orçamentárias e a de verificação do respectivo cumprimento". As propostas orçamentárias