Legendas
políticas da capital federal se reorganizam depois do resultado das eleições de
2018. Novos nomes conquistam destaque e substituem caciques, alguns reprovados
nas urnas, na direção de siglas como MDB, PSD, PR, PP, PTB e PSL
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A renovação do MDB teve apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha, e resultou na eleição do presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente, para a Presidência do partido(foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília - 1/4/19 ) |
Passada a ressaca das eleições de 2018, os
partidos políticos do Distrito Federal começam a se reorganizar. Candidatos que
conseguiram vencer no pleito do ano passado ganharam força dentro das legendas
e, em muitos casos, conquistaram posições de comando e de destaque dentro das
direções regionais. Em contrapartida, medalhões que ficaram de fora da lista de
eleitos, em geral, perderam importância e tiveram de ceder espaço às lideranças
que se consolidaram pelo voto. O movimento ocorreu em algumas das siglas mais
importantes da capital, como MDB, PSD, PR, PP, PTB e PSL.
O MDB era comandado pelo ex-vice-governador
Tadeu Filippelli. Sem mandato eletivo, Filippelli — que tentou, sem sucesso, um
lugar na Câmara dos Deputados em 2018 — viu-se obrigado a ceder lugar para um
nome em ascensão na política brasiliense: o presidente da Câmara Legislativa,
Rafael Prudente.
A pressão para a mudança no partido teve apoio
do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), que também é uma liderança que
despontou nas últimas eleições. Ele e Prudente chegaram a protocolar um pedido
à executiva nacional para dissolver o diretório local. Por fim, Ibaneis e
Filippelli entraram em acordo para que Prudente assumisse o comando da legenda.
Nora do ex-vice-governador, a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, ficou
como vice-presidente.