Ela tinha aneurisma e não pode
fazer cirurgia por falta de vaga. Leito ficou disponível para doação de órgãos;
Estado vai recorrer.
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Prédio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)
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A 6ª Vara de Fazenda Pública condenou o Distrito
Federal a pagar R$
150 mil aos cinco filhos de uma mulher de 45 anos que morreu com hemorragia
cerebral depois de passar dias no corredor de um hospital público, sem fazer
cirurgia por falta de vaga em UTI. O leito só ficou disponível para a extração
de órgãos que foram doados. A Procuradoria-geral do DF afirmou que vai recorrer
da sentença. A Secretaria de Saúde não comentou a decisão.
No
hospital, ela foi consultada por um neurologista, que falou da urgência do
tratamento dela, só que ninguém deu bola, ela ficou no corredor do hospital sem
nenhum atendimento. Depois de muitas horas de espera, esse médico que falou que
ela precisava de um tratamento de urgência, tornou a falar que ela precisava do
tratamento, precisava da UTI"
Aureni
Ferreira Viturino,
advogada da família
advogada da família
"A equipe que atendeu a dona Maria [Mercedes Melo]
avisou ao hospital certinho, falou da necessidade do atendimento de urgência.
No hospital, ela foi consultada por um neurologista, que falou da urgência do
tratamento dela, só que ninguém