segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PF volta a emitir passaportes após pane no sistema



Serviço interrompido nesta manhã voltou a funcionar no início da tarde. Horários de quem deixou de ser atendido serão remarcados, afirma PF.

Novo modelo de passaporte brasileiro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O serviço de emissão de passaportes em todo o país voltou funcionar no início da tarde desta segunda-feira (19), depois de ter sido interrompido por uma pane no sistema da Polícia Federal. Pela manhã, a corporação informou que iria remarcar os horários de atendimento dos passageiros prejudicados.
O motivo da pane não foi divulgado até as 14h30. Até este horário, a PF não havia informado o número de pessoas que deixaram de ser atendidas

Fonte: G1

Justiça aceita nova denúncia contra Marcelo Odebrecht e ex-executivos



Além deles, Moro aceitou denúncia contra Pedro Barusco e Renato Duque. Propina em contratos entre Petrobras e a empresa chegaria a R$ 137 milhões.

Bibiana Dionísio Do G1 PR 

Marcelo Odebrecht
(Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)
Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Odebrecht e réu na Operação Lava Jato, sorri durante sessão da CPI da Petrobras em Curitiba. Ele se recusou a falar sobre o processo judicial e negou a possibilidade de assinar acordo de delação premiada 
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta segunda-feira (19) mais uma denúncia contra o presidente da holding Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e mais três ex-executivos ligados à empresa. Esta fase da investigação do Ministério Público Federal (MPF) aponta irregularidades em oito contratos firmados pela empreiteira com a estatal.
Moro também aceitou a denúncia contra Pedro José Barusco Filho, ex-gerente de Serviços da Petrobras, e Renato de Souza Duque, ex- diretor de Serviços da estatal.
Eles se tornam réus em mais uma ação penal no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras.
Além desta ação penal, os executivos da Odebrecht também são réus em outro processo da Lava Jato.
Com exceção de Barusco, todos estão presos desde junho deste ano, quando foi deflagrada a 14ª fase da operação.
O MPF denunciou o grupo na sexta-feira (16). Eles foram acusados de irregularidades em contratos entre a Odebrecht e a Petrobras. Conforme o

Quem cai primeiro: Dilma ou Eduardo Cunha?.



Nossa oposição é medíocre, o Supremo aparelhado pelo PT, que se gaba de ter pelo menos cinco ministros na mão

Por Fernando Gabeira 

Quem cai primeiro: Dilma ou Eduardo Cunha? Essa, para mim, é uma escolha de Sofia, a personagem que teve de decidir qual dos dois filhos seria sacrificado. ...
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Sofia queria que ambos sobrevivessem, daí a angústia de sua escolha. No caso brasileiro, gostaria que os dois caíssem e, se possível, levassem também o Renan Calheiros.

Para o ex-ministro Joaquim Barbosa, o impeachment de Dilma é uma bomba atômica. Mesmo discordando de sua conclusão, acho que a imagem é útil e nos remete ao período da Guerra Fria, no qual a ameaça de uma hecatombe nuclear se tornou um fator de equilíbrio.

Eduardo Cunha tem contas na Suíça e foi detonado por quatro delatores. Hoje, conta com a simpatia da oposição. O líder do PSDB fez um discurso nauseante de apoio a Cunha na CPI. Fiquei tão chocado que escrevi mensagem de protesto para seu gabinete.

Mas Cunha floresceu no período do PT. Era líder de seu partido, o PMDB, comandava votações e nas questões econômicas fechava com o governo. O processo de degradação que o PT favoreceu acabou levando a uma consequência lógica na Câmara: o mais hábil e experimentado bandido acabaria ocupando a presidência.

A imagem de Barbosa serve, no entanto, para descrever o quadro. O impeachment tem valor para Cunha apenas como ameaça. Ele sabe que o impeachment de Dilma, imediatamente, levaria à sua própria queda. Dilma e Cunha necessitam um

Terceirização da saúde: Transferência da pediatria do Hospital de Base para Hospital da Criança gera debate



O Conselho é contra a entrega do controle de qualquer atividade de saúde para terceiros
Pediatria do Hospital de Base deve ser transferida em janeiro de 2016 para o Hospital da Criança. ...

O anúncio da transferência do departamento de pediatria do Hospital de Base, o maior hospital público do DF, para as dependências do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, administrado pelo Instituto do Câncer e Pediatria Especializada (Icipe) gerou intenso debate e a desconfiança de que a saúde na capital possa ter outras terceirizações. 

Entidades de servidores da saúde do DF alegam que a mudança na gestão pode não aliviar os gastos do governo e ainda prejudicar o atendimento, como aconteceu em casos semelhantes de terceirização da gestão da saúde para organizações sociais (que é o caso do Icipe). Já o Governo do Distrito Federal nega que essa transferência de gestão seja uma terceirização ou parte de um projeto de terceirização da saúde da capital e alega que a transferência é necessária para cortar gastos e melhorar o atendimento. 

O anúncio da mudança de gestão da pediatria do Hospital de Base foi feito pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no fim de setembro. A terceirização está prevista para começar em janeiro de 2016 e segue até 2019.

A transferência da gestão para a organização social deveria acontecer em outubro de 2016, mas foi antecipada pelo GDF. Com a nova data, o contrato receberá um termo aditivo com um novo plano de metas e novos valores. Atualmente, o Governo do

Crise nos Estados: A crise paralisa o Distrito Federal



Depois dos profissionais da saúde, servidores de outras categorias decidem iniciar uma greve no DF
Naara Guedes e sua mãe, Francisca: ela depende de exames para um transplante...

Na fila para o transplante de rim e de pâncreas, Naara Guedes precisou de dois ônibus e uma hora para se deslocar do Riacho Fundo, onde mora, até o ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, onde pretendia agendar dois exames preparatórios para a cirurgia, a ser realizada em São Paulo. Surpreendeu-se, porém, com a greve dos servidores da saúde do Distrito Federal, que a partir da quinta-feira 8 passam a atender apenas casos de urgência e emergência.

“Espero que entendam ser esta a minha situação”, resigna-se a jovem portadora de doença renal. “Nos hospitais, falta tudo. Quando ela faz hemodiálise em Taguatinga, precisamos levar até gaze e esparadrapo”, critica a mãe Francisca Macedo, companheira nas peregrinações pela rede pública.

Ao todo, 37 categorias de servidores prometem cruzar os braços após o governador Rodrigo Rollemberg, do PSB, anunciar que não pagará benefícios e reajustes salariais concedidos em 2012, na gestão do petista Agnelo Queiroz.

À época, chegou-se a um acordo de reajustes escalonados até 2015, validados por leis aprovadas pela Câmara Legislativa. As últimas parcelas deveriam ser quitadas em setembro de 2015, mas o governo, em grave crise financeira, alega só ter condições de honrar os compromissos a partir do próximo ano, e sem o pagamento dos retroativos.

Na quarta-feira 7, os representantes de sindicatos decidiram abandonar o salão nobre do Palácio do Buriti enquanto o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, tentava esclarecer as razões da moratória. “O governador não compareceu ao encontro e seus representantes só repetiam a mesma ladainha de que não havia dinheiro no caixa.

Hospital
A situação nos hospitais é caótica 

Chegaram a mencionar que a Grécia teve de cortar o salário dos servidores em 30% e que talvez fosse necessário demitir funcionários. Entendemos isso como uma ameaça, por isso abandonamos a reunião”, afirma Guttemberg Fialho, presidente do Sindicato dos Médicos. A categoria está com os pagamentos de horas extras atrasadas há três meses e teria direito, por lei, a um reajuste de 5% a partir de setembro.

A paralisação dos servidores promete transformar a vida do brasiliense num verdadeiro caos. Nas delegacias, não haverá atendimento administrativo. Os professores confirmam a paralisação a partir de 15 de outubro, e as escolas públicas