domingo, 23 de novembro de 2014

Um retrocesso chamado Kátia Abreu

Eis o que Jânio disse --e eu assino embaixo-- em sua coluna dominical, cuja íntegra pode ser lida abaixo
Jânio de Freitas é um jornalista veterano (82 anos) que, após passar pela revista Manchete e pelo Jornal do Brasil (RJ), integrou uma equipe de redação lendária do Correio da Manhã (RJ) nos anos 60.

Passou depois pela Última Hora (RJ) e pelo Jornal dos Sports, ingressando na Folha de S. Paulo em 1980. Sua coluna política, lançada em 1983, subsiste até hoje...

Não esconde sua simpatia pelo Partido dos Trabalhadores, mas é um profissional honesto, à moda antiga: não deixa de bater pesado no PT, quando o partido faz opções incoerentes com seus valores e sua história, como a anunciada transformação do Ministério da Agricultura em Ministério da Promoção do Agronegócio

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Irmão do governador é ouvido na Operação Plateias

O irmão do governador foi até a PF prestar depoimento
O irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o empresário Marcelo Reis Perillo, foi levado pela Polícia Federal, nesta quinta-feira, 20, para prestar depoimento sobre denúncia de participação em esquema de corrupção que teria desviado R$ 57 milhões do governo de Rondônia. A PF cumpriu na manhã desta quinta-feira, 20, mandado de condução coercitiva contra ele. Após o depoimento, ele será liberado. ...

A PF também fez busca e apreensão na casa dele em Goiânia. Marcelo Perillo é sócio numa indústria farmacêutica envolvida no esquema de desvio de dinheiro que teria alimentado campanhas políticas do PMDB em Rondônia. 

O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e o ex-senador e dirigente do PSDB, Expedito Junior (RO), estão entre os investigados. Os dois foram alvo de mandados de condução coercitiva. A ação da PF é realizada dentro

Aliado ou adversário?

O silêncio que deixa todos em suspense
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Alguns deputados petistas consideraram um “golpe de mestre” o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antônio Toffoli, entregar ao ministro Gilmar Mendes a relatoria das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Se Gilmar rejeitá-las, terá sido perseguição. Se aprová-las, estava tudo tão certinho que nem alguém visto como de oposição teve o que dizer. ...

Entre os mais governistas, entretanto, não é bem assim. Toffoli distribuiu o processo a Gilmar 12 horas depois de vencido o biênio do ministro Henrique Neves, que ainda tinha chance de ser reconduzido. Como a recondução não ocorreu, a praxe seria ter encaminhado os processos ao ministro substituto, no caso, Admar Gonzaga, que já foi advogado do PT na eleição passada. Gilmar, agora, inclusive já deu

Nemer fica sob risco de degola. Devolução de R$ 852 mil

Decisão contra o atual deputado distrital, no TJDFT, foi unânime
Depois de ser condenado por improbidade administrativa em processo da Pandora, deputado distrital corre perigo de não tomar posse do mandato de deputado federal. Procurador regional eleitoral vai impugnar a diplomação do peemedebista.

Condenado em segunda instância por improbidade administrativa, o deputado federal eleito Rôney Nemer (PMDB) pode ser o primeiro caso de um parlamentar que terá a diplomação barrada à luz da Lei da Ficha Limpa. ...

Atualmente distrital, o peemedebista foi considerado culpado pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) por participação no esquema criminoso investigado pela Operação Caixa

Empresa contratada por 4 partidos em 2010 é investigada

Relatório da PF produzido em 5 de novembro deste ano mostra o doleiro Alberto Youssef e o funcionário da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli combinando uma entrega de dinheiro no fim de 2013 no endereço onde funciona a empresa de propaganda
A Polícia Federal investiga a conexão entre o esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato e uma empresa de propaganda que já foi contratada para campanhas de PT, PSB, PSDB e DEM em 2010 –incluindo a de Dilma Rousseff e do então candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (hoje na Casa Civil)...

Na segunda-feira (17), investigadores interrogaram executivos presos na sétima fase da Lava Jato sobre eventual vínculo da All Win Propaganda com a OAS, empreiteira acusada de integrar o esquema de propina na Petrobras. Eles silenciaram.

Segundo a Folha apurou, uma das suspeitas é de que a All Win seja empresa de fachada usada para lavar dinheiro. Não é citada nenhuma correlação eleitoral até aqui.

O dono da All Win, Marcelo France, disse à Folha "estar surpreso'' com a citação da empresa na operação. Ele confirma ter prestado serviços