Por Jailton de Carvalho
Suspeito comprou sete
carros de uma vez numa concessionária. ...
O grupo que tentou desviar
R$ 73 milhões da Caixa forjando um bilhete de Mega-Sena premiado usou 200
contas para camuflar a origem do dinheiro roubado, segundo levantamento
preliminar da polícia. Mas, em alguns momentos, cometeu erros considerados
crassos. Dias depois do golpe, um dos suspeitos foi a uma concessionária em
Goiânia e comprou nada menos do que seis Corollas e uma caminhonete Hillux de
uma única vez. Para a polícia, esta foi, provavelmente, a maior venda desses
tipos de carro numa concessionária para um único cliente. Em geral, quem faz
compras desse tamanho são empresas.
A polícia se surpreendeu
com a simplicidade do golpe. Num mundo marcado pelo domínio da tecnologia, a
fraude teria se limitado à abertura de uma conta em nome de um correntista
fictício e à liberação do pagamento de R$ 73 milhões por um bilhete premiado
também inexistente. A Caixa informou que o gerente-geral da agência da Caixa em
Tocantinópolis (TO), Robson Pereira do Nascimento, um dos acusados, autorizou o
 
