segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Caso Siemens levará MPL às ruas em São Paulo

Protesto, marcado para quarta-feira, preocupa cúpula do governo paulista
As denúncias de formação de cartel em licitações do transporte público de São Paulo devem agitar as ruas com mais força nesta semana, o que tem causado dor de cabeça ao governo paulista. O Movimento Passe Livre (MPL), que esteve à frente das manifestações de junho pela redução da tarifa de ônibus, voltará a protestar na capital paulista na quarta-feira. Desta vez, contra as supostas fraudes denunciadas por funcionários da empresa Siemens.

Desde o início do mês, denúncias sobre o envolvimento de governos do PSDB paulista com empresas privadas na manipulação de licitações públicas para a execução de projetos do metrô e de trens metropolitanos vêm sendo divulgadas pela imprensa. O caso ganhou mais repercussão também porque está

Força ao Ministério Público e ao controle externo

Nova composição assume hoje as funções de controle externo do Ministério Público, uma das mais vigorosas instituições da República. Na salutar característica da transitoriedade dos mandatos, novos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), indicados por diferentes colegiados, terão a responsabilidade de dar continuidade ao processo de consolidação do órgão como instância de planejamento, integração, desenvolvimento, aperfeiçoamento e controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais dos seus membros. ...

Com formação, visão, responsabilidade e, talvez, papéis diferentes, os membros do CNMP devem convergir, naturalmente, em um mesmo desiderato: fortalecer a Instituição, garantir a autonomia da atuação dos seus membros e, assim, buscar o

Contratos emergenciais do Detran já custaram R$ 11 mi

Radares. Sucesivas liminares paralisaram as duas principais concorrências públicas para contratação de servços de vigilância de trâfego
No último dia 8 de julho, foram oficializados no Diário Oficial do DF dois contratos emergenciais para manter o funcionamento dos equipamentos de vigilância eletrônica sobre as ruas brasilienses.

Firmados com urgência, o que justificou a dispensa de licitação, os contratos custarão R$ 11,6 milhões aos cofres públicos até dezembro, ou até que sejam concluídos os processos licitatórios pertinentes.

Seis meses antes, o Detran já havia firmado outros dois contratos emergenciais com as mesmas empresas para executar os mesmos serviços. Na prática, o que

A corrida de Marina

Ex-senadora tem até quinta-feira para completar a validação de 500 mil assinaturas e oficializar a criação do partido Rede Sustentabilidade a tempo da disputa presidencial de 2014
Apontada por pesquisas eleitorais como o maior obstáculo à reeleição da presidente Dilma Rousseff, a ex-senadora Marina Silva tem pela frente quatro dias decisivos para uma eventual campanha ao Palácio do Planalto. Até quinta-feira, a Rede Sustentabilidade, encabeçada por Marina, precisa validar cerca de 500 mil assinaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para regularizar o novo partido, criado para dar sustentação à candidatura presidencial da ex-petista. O partido tem o relógio como principal inimigo para o projeto, já que 300 mil assinaturas ainda precisam ser validadas para a formação da Rede. Com dificuldades para consolidar os documentos em cartório, a pré-candidata pode ser obrigada a estudar vias alternativas para encarar a disputa eleitoral.

Hoje, a Rede informou que tem cerca de 800 mil assinaturas coletadas. Dessas, 600 mil foram entregues aos cartórios, mas apenas 189 mil foram validadas. Integrantes da legenda alegam que a regularização está sendo prejudicada pelo atraso dos cartórios. Segundo eles, os funcionários locais estariam sobrecarregados de trabalho, devido à

PSDB e PT viraram cabos eleitorais de Marina

Antes de a rapaziada encher as ruas, o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos enxergavam em Marina Silva uma bela alternativa de vice. Hoje, se Aécio e Eduardo se oferecessem para vice de uma chapa encabeçada por Marina, ela talvez desdenhasse. O último Datafolha confirmou o que as pesquisas anteriores já haviam insinuado: Marina tornou-se uma presidenciável mais competitiva do que os outros adversários de Dilma Rousseff.

Para se consolidar na segunda posição, Marina recebe a ajuda de dois cabos eleitorais inesperados: PSDB e PT. Metidos numa gincana para ver quem joga mais lama no outro, tucanos e petistas levam parte do eleitorado irritado com os políticos a