quinta-feira, 25 de abril de 2013

Na Candangolândia, os responsáveis por explorar o esquema montaram ponto fixo como se fosse uma empresa. Mercado começou a atrair a atenção de loteiros - como eles gostam de ser chamados - de outras unidades da Federação

Loteiros pegam passageira no Eixinho Sul: partida, quase sempre, é a
Rodoviária do Plano Piloto, onde o ponto para novatos vale R$ 2 mil
A tímida repressão dos órgãos fiscalizadores sobre o transporte clandestino de passageiros contribuiu para a disseminação da atividade irregular por todo o Distrito Federal. Além da Rodoviária do Plano Piloto, onde motoristas piratas cobram até R$ 2 mil para permitir o ingresso de novatos no esquema, como mostrou o Correio na edição de ontem, condutores estruturaram pontos fixos em diversas cidades. Na Candangolândia, por exemplo, um grupo alugou até sala de escritório para gerenciar com conforto as viagens ilegais. Em São Sebastião, vans com placas do Rio de Janeiro foram aprendidas rodando pela região administrativa. Segundo o Transporte Urbano do DF (DFTrans), os loteiros — como eles gostam de ser chamados — cariocas tentavam explorar o lucrativo mercado informal de Brasília. ...

Na Candangolândia, integrantes da máfia optaram por comprar veículos modelos Fiat Doblô, com capacidade de acomodar mais gente. Os itinerários são

Nomeados por atos secretos, sete garçons recebem remuneração de até R$ 15 mil no Senado

Todos contratados de uma só vez, em 2001,
pelo então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia

O cafezinho dos senadores tem um custo alto, menos pelo produto servido, mais pelos garçons que servem os parlamentares no plenário e na área contígua. O Senado tem uma equipe de garçons com salários até 20 vezes maiores do que o piso da categoria em Brasília. Para servir os senadores, sete garçons recebem remuneração entre R$ 7,3 mil e R$ 14,6 mil — três deles atuam exclusivamente no plenário, e quatro ficam no cafezinho aos fundos, onde circulam parlamentares, assessores e jornalistas. O grupo ocupa cargo comissionado na Secretaria Geral da Mesa com título de assistente parlamentar. Todos nomeados de uma só vez, num dos atos secretos editados em 2001 pelo então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia. ...

Nestes 12 anos, os garçons (ou assistentes parlamentares) foram promovidos a cargos comissionados superiores ao mencionado no ato

Acelerada tramitação de projeto sobre maioridade penal


Deve acelerar o trâmite na Câmara dos Deputados da proposta do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de ampliar de três para até oito anos o prazo para internação de menores infratores. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou a criação, em 60 dias, de uma comissão especial para analisar a proposta e outras 12 que tratam do mesmo tema. Para relator na comissão será indicado justamente o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). ...

A mudança em discussão abrange o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que hoje prevê como punição máxima para menores de 18 anos a internação por três anos. Alckmin decidiu pela apresentação do projeto após um homicídio

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Câmara abre processo contra deputado ligado a Cachoeira


Conselho de Ética investigará se Carlos Lereia quebrou decoro

Mais de um ano após a divulgação das denúncias de suposto envolvimento do deputado tucano Carlos Leréia (GO) com o esquema de corrupção e de exploração ilegal de jogos do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o Conselho de Ética da Câmara instaurou ontem um processo para investigar as relações entre os dois. Como se trata de uma representação da Mesa Diretora da Câmara, começará um processo por quebra de decoro contra Leréia, e o relator poderá dar andamento às investigações, ouvir testemunhas e requisitar investigações feitas contra o parlamentar pela Polícia Federal e pela CPI do Cachoeira.

Também ontem foram instauradas as representações sobre dois deputados do PT: a do DEM contra o deputado Devanir Ribeiro (SP), e a do PSB, contra o deputado Eudes Xavier (CE).

O novo presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar Júnior (PSD-SP), sorteou ontem os deputados do conselho que poderão relatar os três processos

Luiz Estevão troca PMDB pelo PRTB


A despeito dos direitos políticos cassados, o ex-senador Luiz Estevão (foto) começa a se mexer para voltar ao cenário político. Vai deixar o PMDB e se filiar ao pequeno PRTB em Brasília, a convite do presidente da legenda, Levy Fidelix, que esteve na capital ontem para conversar com o empresário. "É uma deferência de Levy, de quem sou amigo há muitos anos. Meu objetivo é trabalhar a organização de um grupo político", revela Estêvão à coluna. Ele ainda não avisou ao PMDB mas a decisão está tomada.


Chefiando
Evitou revelar o propósito da troca, mas indicou que tem haver com