Segundo
participantes das conversas, a mudança de tom do chefe do Executivo foi
essencial para o diálogo
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As reuniões de ontem, como a feita com Geraldo Alckmin, foram acompanhadas de perto por Onyx Lorenzoni: pedido de desculpas do presidente(foto: Marcos Correa/PR) |
O governo deu, ontem, o pontapé da renovação no
diálogo com o Congresso. O presidente Jair Bolsonaro recebeu os presidentes
nacionais do PRB, PSD, PSDB, PP, DEM e MDB em reuniões que começaram às 8h30 e,
com pausas na agenda, terminaram às 17h20. A principal sinalização da renovação
no trato foi o abandono do discurso entre a “velha” e a “nova” política. Aos
caciques, acenou que é a “boa” política que deve predominar. O efeito no
mercado veio de forma rápida e a bolsa voltou a responder com bom humor (leia
mais na página 4).
Dos mandatários, ouviu que terá apoio para a aprovação da reforma da Previdência. No entanto, ela inevitavelmente será alterada. Foi alertado que as regras de aposentadorias dos trabalhadores rurais e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão suprimidas do texto. Também recebeu a advertência de que alguns partidos não farão parte da base governista e que o fechamento de questão pela reforma é incerto até o momento. Ainda assim, a reunião foi avaliada como positiva pelas legendas e pelo próprio pesselista.
Dos mandatários, ouviu que terá apoio para a aprovação da reforma da Previdência. No entanto, ela inevitavelmente será alterada. Foi alertado que as regras de aposentadorias dos trabalhadores rurais e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão suprimidas do texto. Também recebeu a advertência de que alguns partidos não farão parte da base governista e que o fechamento de questão pela reforma é incerto até o momento. Ainda assim, a reunião foi avaliada como positiva pelas legendas e pelo próprio pesselista.