O Exército Brasileiro alegou que não há nenhum
registro de desaparecimento das balas nos quartéis do Distrito Federal. A Força
Aérea Brasileira (FAB) também não tem histórico de extravio de munição
A Polícia Civil avalia enviar o inquérito
instaurado para investigar a origem dos mais de 1,2 mil projéteis de uso
restrito das Forças Armadas, encontrados em um dos braços do Lago Paranoá, para
a Polícia Federal. As balas são de uso exclusivo do Exército, Marinha e
Aeronáutica e, algumas delas, são capazes de derrubar aeronaves e perfurar a
blindagem de carros-fortes. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o
caso e enviou um ofício aos órgãos das Forças Armadas para que se posicionem
sobre possível extravio constatado no interior dos quartéis.
O delegado-chefe da 10ª DP, Plácido Rocha, explicou
que além das balas serem de uso restrito das três forças, em determinadas
operações a Polícia Federal também tem permissão para utilizar os projéteis. “É
necessário, no entanto, aguardar a resposta oficial dos órgãos das Forças
Armadas e esperar o resultado da perícia da Polícia Civil para saber há quanto
tempo a munição estava dentro do lago, mas é provável que o inquérito seja
enviado à Polícia Federal”, esclareceu.
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Na tarde de ontem policiais militares encontraram
250 munição sobre uma ponte na QI 17 do Lago Sul após dois pescadores
telefonarem para o 190, telefone de emergência da PM. A dupla pescava no local
quando três cartuchos