quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Aliado ou adversário?

O silêncio que deixa todos em suspense
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Alguns deputados petistas consideraram um “golpe de mestre” o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antônio Toffoli, entregar ao ministro Gilmar Mendes a relatoria das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Se Gilmar rejeitá-las, terá sido perseguição. Se aprová-las, estava tudo tão certinho que nem alguém visto como de oposição teve o que dizer. ...

Entre os mais governistas, entretanto, não é bem assim. Toffoli distribuiu o processo a Gilmar 12 horas depois de vencido o biênio do ministro Henrique Neves, que ainda tinha chance de ser reconduzido. Como a recondução não ocorreu, a praxe seria ter encaminhado os processos ao ministro substituto, no caso, Admar Gonzaga, que já foi advogado do PT na eleição passada. Gilmar, agora, inclusive já deu

Nemer fica sob risco de degola. Devolução de R$ 852 mil

Decisão contra o atual deputado distrital, no TJDFT, foi unânime
Depois de ser condenado por improbidade administrativa em processo da Pandora, deputado distrital corre perigo de não tomar posse do mandato de deputado federal. Procurador regional eleitoral vai impugnar a diplomação do peemedebista.

Condenado em segunda instância por improbidade administrativa, o deputado federal eleito Rôney Nemer (PMDB) pode ser o primeiro caso de um parlamentar que terá a diplomação barrada à luz da Lei da Ficha Limpa. ...

Atualmente distrital, o peemedebista foi considerado culpado pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) por participação no esquema criminoso investigado pela Operação Caixa

Empresa contratada por 4 partidos em 2010 é investigada

Relatório da PF produzido em 5 de novembro deste ano mostra o doleiro Alberto Youssef e o funcionário da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli combinando uma entrega de dinheiro no fim de 2013 no endereço onde funciona a empresa de propaganda
A Polícia Federal investiga a conexão entre o esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato e uma empresa de propaganda que já foi contratada para campanhas de PT, PSB, PSDB e DEM em 2010 –incluindo a de Dilma Rousseff e do então candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (hoje na Casa Civil)...

Na segunda-feira (17), investigadores interrogaram executivos presos na sétima fase da Lava Jato sobre eventual vínculo da All Win Propaganda com a OAS, empreiteira acusada de integrar o esquema de propina na Petrobras. Eles silenciaram.

Segundo a Folha apurou, uma das suspeitas é de que a All Win seja empresa de fachada usada para lavar dinheiro. Não é citada nenhuma correlação eleitoral até aqui.

O dono da All Win, Marcelo France, disse à Folha "estar surpreso'' com a citação da empresa na operação. Ele confirma ter prestado serviços

sábado, 8 de novembro de 2014

Dilma está só ou Veja é que não foi convidada para a festa?

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O pior cego, diz o provérbio, é aquele que não quer ver. Este parece ser o caso da revista Veja, carro-chefe da Editora Abril, empresa que, no dia das eleições presidenciais, viveu o maior vexame da história da imprensa brasileira, ao ser condenada a publicar um direito de resposta em favor de uma candidatura (a da presidente Dilma Rousseff) por tentar golpear a democracia brasileira com sua tentativa de manipular as intenções de voto na notória capa “eles sabiam de tudo”.
Isolada em seu fanatismo anti-Dilma, anti-PT e, muitas vezes, até anti-Brasil, Veja dedica sua capa desta semana à suposta “solidão da vitória” da presidente reeleita. De acordo com a revista, Dilma venceu, mas sem saber exatamente “por que” e “para quê”.
Se os fatos não corroboram a tese da revista, danem-se

STF mantém prisão do ex-senador Luiz Estevão


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira (5) pedido para anular a decisão do ministro Dias Toffoli, que determinou a prisão do ex-senador Luiz Estevão. A defesa de Estevão havia questionado a possibilidade de um ministro da Corte determinar o trânsito em julgado do processo de forma individual, sem decisão proferida pelo colegiado. Por unanimidade, os ministros  entenderam que não há irregularidades na decisão de Toffoli.
O ex-senador foi preso no dia 27 de setembro por determinação do ministro. Toffoli entendeu que o recurso de Luiz Estevão contra decisão da