sábado, 8 de novembro de 2014

Dilma está só ou Veja é que não foi convidada para a festa?

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O pior cego, diz o provérbio, é aquele que não quer ver. Este parece ser o caso da revista Veja, carro-chefe da Editora Abril, empresa que, no dia das eleições presidenciais, viveu o maior vexame da história da imprensa brasileira, ao ser condenada a publicar um direito de resposta em favor de uma candidatura (a da presidente Dilma Rousseff) por tentar golpear a democracia brasileira com sua tentativa de manipular as intenções de voto na notória capa “eles sabiam de tudo”.
Isolada em seu fanatismo anti-Dilma, anti-PT e, muitas vezes, até anti-Brasil, Veja dedica sua capa desta semana à suposta “solidão da vitória” da presidente reeleita. De acordo com a revista, Dilma venceu, mas sem saber exatamente “por que” e “para quê”.
Se os fatos não corroboram a tese da revista, danem-se

STF mantém prisão do ex-senador Luiz Estevão


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira (5) pedido para anular a decisão do ministro Dias Toffoli, que determinou a prisão do ex-senador Luiz Estevão. A defesa de Estevão havia questionado a possibilidade de um ministro da Corte determinar o trânsito em julgado do processo de forma individual, sem decisão proferida pelo colegiado. Por unanimidade, os ministros  entenderam que não há irregularidades na decisão de Toffoli.
O ex-senador foi preso no dia 27 de setembro por determinação do ministro. Toffoli entendeu que o recurso de Luiz Estevão contra decisão da

Petrobras: reajuste da gasolina não gera otimismo entre investidores

Segundo profissionais do mercado, a correção de 3% da gasolina nas refinarias veio abaixo do esperado

Postos de Brasília mantinham o preço antigo até ontem, mas devem ajustar as bombas no fim de semana

O reajuste do preço dos combustíveis não foi suficiente para gerar otimismo dos investidores com a Petrobras. Ontem, os papéis preferenciais da estatal fecharam em alta na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), mas a valorização foi atribuída às notícias sobre o crescimento lento do emprego nos Estados Unidos, que, ao indicar que a elevação dos juros naquele país ainda pode demorar, provocaram ordens de compra no mercado brasileiro. Até então, as ações mostravam baixa

Auditoria apura suspeita de desvio de R$ 30 milhões em sistema do DFTrans

Investigação durou três meses e analisou fraude no vale-transporte. Esquema envolveria a autarquia, empresas fantasmas e concessionárias.

O sistema permite que você tenha filtros em que você identifique o que está acontecendo e travas. Dá erro lá, cancela, tira do sistema o cartão ou a empresa que está agindo de forma irregular. O que foi percebido foi levado para as autoridades da área de polícia para que se iniciasse a investigação"

Uma auditoria feita pela Controladoria Geral do governo do Distrito Federal aponta indícios de desvio de R$ 30 milhões do sistema de bilhetagem automática do DFTrans. Segundo a denúncia, o esquema envolve empresas fantasmas, concessionárias do transporte público e a própria autarquia. As irregularidades teriam ocorrido entre 2008 e 2014. O diretor do órgão, Jair Tedeschi, diz que já foram adotadas providências.
“O sistema permite que você tenha filtros em que você identifique o que está acontecendo e travas", explicou Tedeschi. "Dá erro lá, cancela, tira do sistema

Michel Temer: "A presidente estará atenta ao tamanho do PMDB"

O vice-presidente Michel Temer afirma que o maior – e mais arisco – parceiro do governo não criará problemas para Dilma no segundo mandato


PROTAGONISMO
O vice-presidente Michel Temer. “Nós, do PMDB, não somos aliados. Somos governo” (Foto: Igo Estrela/ÉPOCA)


O vice-presidente Michel Temer está rouco. Fato normal para quem deixou há poucos dias uma rotina de dois meses de campanha eleitoral. Na semana passada, usou seu outro chapéu, presidente do PMDB, e isso o obrigou a gastar ainda mais a voz. Num jantar, ele reuniu 202 integrantes do partido no Palácio do Jaburu. No dia seguinte, Temer se reuniu com o conselho do PMDB e novamente não poupou a garganta. Conversou longamente com o deputadoEduardo Cunha, que se lançou candidato à presidência da Câmara. Adversário do governo, Cunha é uma tarefa para Temer. “O partido é muito inquieto”, diz Temer. “O importante é dialogar. É o que mais faço.”
ÉPOCA – A aliança do PMDB com o PT vive dias difíceis. Parlamentares do PMDB reclamam de um desejo de hegemonia do PT. Como lidar com isso?
Michel Temer – 
Há um dado numérico. Fizemos sete governadores, e quase fizemos 11 – as vitórias dos adversários foram apertadas. O eleitorado brasileiro apoiou muito o PMDB. Temos a segunda maior bancada da Câmara, a maior do