quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Siemens propôs pagar R$ 138 mil ao mês se ‘traísse’ cartel no DF, diz Cade

Documentos mostram acordo para subcontratar empresa concorrente. Contrato de manutenção do Metrô-DF era de R$ 69,4 milhões por ano.

O consórcio Metroman, formado pela Siemens e Serveng-Civilsan, elaborou um contrato que previa multa de R$ 138 mil ao mês caso “traísse” o cartel para executar os serviços de manutenção do Metrô do Distrito Federal, aponta relatório do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a que o G1 teve acesso. O gasto previsto com o serviço de manutenção era de R$ 69,4 milhões por ano.

A Metroman venceu em 2007 a licitação para manutenção do Metrô-DF em disputa com o Consórcio Planalto. Outros dois consórcios foram desclassificados da

PT e PMDB caminham para palanque duplo em vários estados

Rio de Janeiro segue como principal nó na aliança prioritária entre os dois partidos; em estados como Bahia e Rio Grande do Sul, perspectiva é de várias candidaturas

Apesar da tentativa de diálogo entre lideranças do PT e PMDB, a sucessão de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro continua sendo o “grande nó” da aliança prioritária firmada entre os dois partidos, com o objetivo de reeleger a presidente Dilma Rousseff em 2014. Em jantar oferecido pelo vice-presidente Michel Temer, na segunda-feira, no Palácio do Jaburu, os peemedebistas evitaram discutir o assunto. Já os petistas colocaram a candidatura do senador Lindbergh Farias como “certa”. ...

O silêncio dos peemedebistas sobre o tema foi motivado principalmente pela crise de imagem enfrentada por Cabral, que virou um dos principais alvos das manifestações ocorridas em junho. Na avaliação dos colegas de partido, o “derretimento” do governador coloca a sigla em desvantagem na negociação com o PT neste momento. Por isso, os peemedebistas resolveram deixar o assunto para depois.

No encontro, o líder do partido da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), foi um dos únicos a lançar mão do discurso da parceria entre os dois partidos no estado. E defendeu que

PCdoB perde recurso contra Roriz

Roriz

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou ontem recurso do PCdoB contra a chapa na qual o ex-governador Joaquim Roriz foi eleito senador em 2006. 

Por quatro votos a três, os ministros negaram o pedido por intempestividade, pelo fato de a impugnação contra decisão inicial do Tribunal Regional Eleitoral do DF ter sido apresentada depois do prazo previsto, de 24 horas. 

A decisão beneficia o senador Gim Argello (PTB-DF), que, na condição de suplente de Roriz, exerce o mandato desde 2007. O processo teve início logo depois que

Ibope mostra Arruda forte para o governo do DF

Pesquisa do Ibope para o Partido da República, no DF, confirma que o ex-governador José Roberto Arruda é nome forte para a sucessão do governador Agnelo Queiroz (PT), apesar do envolvimento no escândalo da Operação Caixa de Pandora. A pesquisa ouviu 602 eleitores entre 5 e 12 de julho e ele está à frente em vários cenários. Empata apenas na pesquisa espontânea, com Agnelo e Antonio Regufe (PDT), em 6%.
  
 Estimulada
 Em um cenário, Arruda soma 13%, Cristovam Buarque (PDT) 12%, Agnelo 8%, Rollemberg (PSB) 5%, Liliane Roriz 4%.
   
Outro cenário

Em outro cenário, com Regufe na disputa, Arruda tem

terça-feira, 20 de agosto de 2013

GDF vai pedir à Justiça acesso a dados sobre suposto cartel no Metrô

Secretaria de Transparência quer informações sobre documentos do Cade. Há 15 dias, Metrô-DF também pediu acesso a dados sobre denúncias.


(Foto: Editoria de Arte / G1)
A Secretaria de Transparência do Distrito Federal anunciou nesta segunda-feira (19) que vai pedir autorização à Justiça para acessar as provas e documentos de posse do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre as denúncias de suposta combinação de preços e formação de consórcio entre empresas que fazem a manutenção do Metrô do Distrito Federal.

Segundo a secretaria, as informações vão permitir à pasta aprofundar a auditoria realizada em 2011 sobre o contrato de manutenção do Metrô-DF. O GDF informou que o relatório feito há dois anos apontou irregularidades na licitação e na execução do contrato.

A secretária de Transparência, Vânia Vieira, afirmou que a partir dos dados do Cade será possível identificar se houve envolvimento de servidores do GDF nas irregularidades e instaurar possíveis processos para apurar as responsabilidades.

Segundo a secretaria, as provas também poderão ajudar na instauração de possíveis processos contra as empresas “para à restituição dos recursos eventualmente desviados ou superfaturados”.

Entre os problemas apontados pela auditoria da Secretaria de Transparência estão o pagamento de valores maiores às empresas, entrega de peças e materiais de manutenção em quantidade inferior ao contratado e pago pelo Metrô-DF e perdão injustificado de multas impostas às integrantes do consórcio por não cumprimento de ordens de serviço.

O Metrô-DF informou que a auditoria da secretaria não é a mesma realizada pela companhia, também em 2011. A empresa disse o corpo técnico do Metrô enviou ao Tribunal de Contas as justificativas para os indícios de irregularidades apontados pela Transparência.

No último dia 7 de agosto, a presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, disse que a companhia realiza auditorias todos os anos, que a empresa tem um sistema de controle de todas as notas fiscais envolvendo serviços e que nenhuma irregularidade foi encontrada, apenas “problemas pontuais de procedimento”.

Ela citou como exemplo o não cumprimento de ordens de serviço, no prazo estipulado por contrato de 60 dias, por falta de peças. Segundo Ivelise, a compra desses itens é de responsabilidade da companhia. A dificuldade em comprar o material acontece porque os trens são antigos, segundo a diretora da empresa.

“Quando se fez o contrato lá no passado se colocou isso, que a as peças sobressalentes seriam por conta do Metrô. Agora a gente está pensando diferente. Talvez, em um contrato novo a gente ponha a peça [como responsabilidade da empresa]. No passado se julgou necessário isso. A gente não pode culpar a empresa por uma coisa que seria nossa", afirma a presidente do Metrô-DF.

Na mesma ocasião, Ivelisse anunciou que pediu ao Cade uma cópia do processo que apura a suposta combinação de preços e formação de consórcio entre empresas que