segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A maconha na farmácia



Nove partidos deixam ‘núcleo duro’ do governo e expõem fragilidade da base

Grupo formado por deputados federais que votam de acordo com orientações do Planalto 90% das vezes ou mais amarga quedas desde a posse de Dilma Rousseff em 2011

Em seu terceiro ano como presidente, Dilma Rousseff assistiu ao esfacelamento do "núcleo duro" de apoio a seu governo na Câmara dos Deputados, que já foi formado por 17 partidos e hoje abriga apenas petistas e remanescentes de outras sete legendas.

O núcleo duro - formado pelos parlamentares que votam com o governo 90% das vezes ou mais - era integrado em 2011 por 306 dos 513 deputados. Ou seja, Dilma podia contabilizar como aliados fiéis seis em cada dez dos membros da Câmara. Desde então, esse núcleo vem encolhendo, e atualmente se resume a 101 deputados, segundo revela o Basômetro, ferramenta online do Estadão Dados que mede a taxa de governismo do Congresso. ...

Dos nove partidos que abandonaram totalmente a linha de frente de apoio ao governo, três são de tamanho médio - PR, PSD e PSB. Os demais se enquadram na

Rogério Schietti futuro ministro do STJ

O Ministério Público do DF saiu recentemente de uma crise por conta do envolvimento de dois promotores em escândalo nacional. Nesse contexto, o que significa a nomeação de um integrante da instituição para vaga de ministro do STJ?
Tenho consciência de que a conquista não é só minha. É dos amigos e parentes que estiveram ao meu lado nessa caminhada e de todo o MPDFT, que vive um momento muito bom. O episódio citado foi singular na história de excelentes serviços prestados pelo MPDFT à sociedade brasiliense e, passada a turbulência, acredito que esse trauma nos tenha amadurecido como instituição e como agentes do Estado. E talvez minha nomeação para o Tribunal da Cidadania represente esse novo momento de reconhecimento.

É difícil para quem passou toda a vida profissional acusando, de repente, virar julgador?
De um certo modo, o promotor de Justiça também julga. Para provocar o

Hora de pagar promessas

Na retomada dos trabalhos, parlamentares têm pela frente compromisso com a agenda positiva criada em meio às manifestações

Sob o pretexto de falta de acordo para votar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), os deputados e senadores contrariaram a lei e se auto-declararam de recesso. Foram 19 dias de folga e, na volta ao trabalho hoje, o Congresso tem a espera uma extensa pauta a cumprir, criada em meio a pressão popular das manifestações de junho.

Oficialmente, o período de descanso foi ilegal. O inciso 2 do artigo 57 da Constituição Federal é claro: ‘A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias’. ...

No auge da onda de protestos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a anunciar: “Não haverá recesso até que esgotemos essa agenda, que é prioritária para o Congresso Nacional”. Duas semanas depois da declaração, a realidade já era outra. Nenhum senador estava disponível nos corredores da Casa.

Na quinta passada, quando o recesso ilegal chegou ao fim, o quórum não foi dos mais animadores. Apenas 36 dos 513 deputados e 34 dos 81 senadores

Hora de pagar promessas

Na retomada dos trabalhos, parlamentares têm pela frente compromisso com a agenda positiva criada em meio às manifestações

Sob o pretexto de falta de acordo para votar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), os deputados e senadores contrariaram a lei e se auto-declararam de recesso. Foram 19 dias de folga e, na volta ao trabalho hoje, o Congresso tem a espera uma extensa pauta a cumprir, criada em meio a pressão popular das manifestações de junho.

Oficialmente, o período de descanso foi ilegal. O inciso 2 do artigo 57 da Constituição Federal é claro: ‘A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias’. ...

No auge da onda de protestos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a anunciar: “Não haverá recesso até que