O presidente da Câmara abordou o tema em entrevista
concedida após a eleição do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para líder do
partido em 2015.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, concedeu uma
entrevista logo após a eleição do deputado Leonardo Picciani, do PMDB do Rio de
Janeiro, para líder do partido em 2015. O presidente da Câmara afirmou que o
derrotado nessa eleição, o deputado Lucio Vieira Lima, da Bahia, deve ocupar o
principal posto do PMDB, na CPI da Petrobras. Eduardo Cunha afirmou que vai
aguardar as indicações dos partidos para a comissão até hoje e, na semana seguinte
ao Carnaval, haverá a instalação da CPI.
Se os partidos não indicarem, na semana seguinte ao
Carnaval, a CPI vai ser instalada com a indicação dos integrantes pela Presidência da Câmara. E os partidos podem substituir os integrantes sugeridos por ele.
Carnaval, a CPI vai ser instalada com a indicação dos integrantes pela Presidência da Câmara. E os partidos podem substituir os integrantes sugeridos por ele.
Perguntado sobre a movimentação de impeachment da
presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha afirmou não ver espaço para esta
possibilidade e afirmou que não concorda nem dará apoio a essas mobilizações.
Ele afirmou que há diferenças entre divergências e atuação com independência. O
governo foi eleito de forma legítima e não dá para ter esse tipo de tratamento
em início de mandato.
Questionado se o andamento das investigações
poderiam levar a uma mudança de opinião sobre o assunto, o presidente da Câmara
afirmou que as investigações tratam do mandato anterior e não do mandato atual
da presidente Dilma Rousseff e, portanto, não há motivos para o impeachment.
Reportagem
– Luiz Cláudio Canuto