quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O cerco se fecha contra Campanella

O cerco fechou em torno do presidente do DFTRANS, Antônio Campanella.
Depois de empregar vários familiares, trabalhar contra o vice-governador Tadeu Filippelli e rezar na cartilha do governador Agnelo Queiroz, Campanella achou que estava seguro no cargo. Mas o que ele não sabia é que nos próximos dias a Polícia Federal fará uma devassa na autarquia. São várias denúncias no Ministério Público do Distrito Federal.
O promotor criminal Mauro Faria está com um rumoroso processo de licitação dos transportes coletivos no DF. Agnelo e Campanella montaram uma estratégia para tentar driblar as investigações feitas pelo promotor Mauro Faria.
Na semana passada, alguns depoimentos foram colhidos estranhamente
pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Publico e Justiça Social, tentando sair do foco das investigações do promotor Mauro Faria.
Quem pensa que o vice-governador Tadeu Felippelli tem o comando total dos Transportes no DF está enganado. O presidente do DFTRANS, Antônio Campanella, se juntou com o secretário dos Transportes, José Walter Vasquez, e está arrebatando vários candidatos que disputarão as eleições de 2014 por outros partidos e negociando a filiação no PPL (Partido Pátria Livre). Os candidatos que já estão filiados não farão jus ao nome da legenda, estarão amarrados e não livres como sugere o nome.
A máquina dos transportes está mesmo é a serviço de Campanella e do governador Agnelo Queiroz. A intenção é engessar os candidatos, forçando o apoio ao Partido dos Trabalhadores.
Campanella agora está na mira da PF e não vai poder contar com a ajuda de seu dono Agnelo Queiroz. Há quem diga que o presidente Campanella já está de malas prontas para uma viagem repentina para o exterior.



Fonte: Mino Pedrosa/ Jornal de Brasília