O
cerco fechou em torno do presidente do DFTRANS, Antônio Campanella.
Depois
de empregar vários familiares, trabalhar contra o vice-governador Tadeu
Filippelli e rezar na cartilha do governador Agnelo Queiroz, Campanella achou
que estava seguro no cargo. Mas o que ele não sabia é que nos próximos dias a
Polícia Federal fará uma devassa na autarquia. São várias denúncias no
Ministério Público do Distrito Federal.
O
promotor criminal Mauro Faria está com um rumoroso processo de licitação dos
transportes coletivos no DF. Agnelo e Campanella montaram uma estratégia para
tentar driblar as investigações feitas pelo promotor Mauro Faria.
Na
semana passada, alguns depoimentos foram colhidos estranhamente
pela Promotoria
de Justiça de Defesa do Patrimônio Publico e Justiça Social, tentando sair do
foco das investigações do promotor Mauro Faria.
Quem
pensa que o vice-governador Tadeu Felippelli tem o comando total dos
Transportes no DF está enganado. O presidente do DFTRANS, Antônio Campanella,
se juntou com o secretário dos Transportes, José Walter Vasquez, e está
arrebatando vários candidatos que disputarão as eleições de 2014 por outros
partidos e negociando a filiação no PPL (Partido Pátria Livre). Os candidatos
que já estão filiados não farão jus ao nome da legenda, estarão amarrados e não
livres como sugere o nome.
A
máquina dos transportes está mesmo é a serviço de Campanella e do governador
Agnelo Queiroz. A intenção é engessar os candidatos, forçando o apoio ao
Partido dos Trabalhadores.
Campanella
agora está na mira da PF e não vai poder contar com a ajuda de seu dono Agnelo
Queiroz. Há quem diga que o presidente Campanella já está de malas prontas para
uma viagem repentina para o exterior.
Fonte:
Mino Pedrosa/ Jornal de Brasília