Denúncia do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios conclui que pistolas fornecidas pela Taurus à Polícia
Civil do DF não tinham sistema de segurança eficaz, colocando em risco agentes
e população. Pedido de reparação é de R$ 11,6 milhões
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Teste feito por peitos do Instituto de Criminalística comprovou a falha na pistola Taurus: "Vidas estão em risco!" |
O Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios (MPDFT) recomendou que a Polícia Civil do DF recolha todas as armas
fornecidas para a corporação pela empresa Forja Taurus S/A, em contrato firmado
em 2014. O prazo dado é de 9 meses. Segundo denúncia oferecida pelo órgão,
falhas no sistema de segurança dos armamentos produzidos pela empresa gaúcha
coloca agentes públicos de segurança e a população em risco. Com base em laudos
do Instituto de Criminalística do DF e em diversas ocorrências de panes, o
MPDFT concluiu que as armas não estão aptas para serem usadas no combate ao
crime. Por isso, o órgão cobra da Taurus, na Justiça, uma indenização total de
R$ 11.656.223,90 (R$ 10 milhões apenas em danos coletivos).
Os promotores do Núcleo de Investigação e
Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) e da Promotoria de Defesa do
Patrimônio Público e Social do DF (Prodep) pedem, além da condenação da Taurus,
a punição criminal a seis executivos da empresa no período do contrato (leia
Punições). Os delitos estão previstos na Lei nº 8137/90. A ação tramita na 8ª
Vara Criminal de Brasília. A denúncia