quinta-feira, 28 de agosto de 2025

O Juízo Final: O que a Bíblia diz sobre o destino da humanidade


O Juízo Final, segundo a Bíblia, será universal e ninguém escapará dele. Todos comparecerão diante de Deus para prestar contas de suas obras: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10). Assim, mesmo aqueles que viveram sem conhecer a Deus estarão incluídos nesse julgamento, conforme está escrito: “E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; abriram-se os livros... e os mortos foram julgados, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12).

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

CPMI do INSS: política em conflito com a verdade

Foto: Inteligência Artificial

Por Gleisson Coutinho

A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os descontos indevidos em benefícios do INSS tinha tudo para ser um momento histórico de reparação. Afinal, estamos falando de um escândalo que atingiu diretamente aposentados e pensionistas, justamente os mais vulneráveis do sistema de seguridade social. Mas, antes mesmo de começar a engrenar, a investigação já sofre o peso do jogo político, revelando que a busca pela verdade não é prioridade de todos os lados.

O ponto mais polêmico: a resistência da base governista em convocar Frei Chico, irmão do presidente Lula e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). Citado em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre possíveis fraudes, Frei Chico deveria ser um dos primeiros nomes a prestar esclarecimentos. Mas não é. A base petista atua para blindá-lo, evitando que seu nome seja colocado em votação em bloco ao lado de outros alvos. A manobra permite que a eventual convocação dele dependa de votação individual, abrindo espaço para articulações de bastidores que garantam sua proteção.

O silêncio cúmplice da imprensa diante da aberração jurídica

Foto: Gerada por IA

Por Gleisson Coutinho

O Brasil vive um dos momentos mais sombrios de sua história recente. Não pela ausência de leis, tampouco pela falta de instituições, mas pelo desvirtuamento daquilo que deveria ser o pilar da República: a Constituição. O que se vê hoje é um verdadeiro espetáculo de arbitrariedades, decisões judiciais travestidas de legalidade, mas carregadas de viés político e ideológico.

Diante desse cenário, a imprensa brasileira, que deveria ser o primeiro bastião de resistência em defesa da democracia, cala-se. Não noticia, não analisa, não confronta. Esse silêncio não é apenas omissão é conivência. Um jornalismo que se omite diante de um país sendo deformado pelo abuso de poder perde sua função social e caminha para a irrelevância.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Inconstitucional e sem precedentes: o equívoco do STF ao impor policiamento na casa de Bolsonaro


foto criada por inteligência artificial

Por Gleisson Coutinho

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou policiamento permanente na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um daqueles atos que entram para a história não apenas pelo ineditismo, mas também pelo risco institucional que carregam. Trata-se de uma medida sem amparo legal claro, desproporcional e que beira a inconstitucionalidade.

O Brasil já dispõe de instrumentos jurídicos suficientes para fiscalizar prisões domiciliares, como a tornozeleira eletrônica, que o ex-presidente já utiliza. O que se vê agora é uma escalada de restrições, em que se cria, à revelia da lei, um verdadeiro cerco policial em torno da residência de Bolsonaro. Esse tipo de medida não encontra respaldo nem no Código de Processo Penal nem na Lei de Execução Penal. É, portanto, um experimento jurídico que coloca em xeque os princípios mais elementares do Estado de Direito.

Opinião | Ricardo Cappelli: muito discurso, pouca raiz no DF

Foto: da wikipedia

A menos de 1 ano, 1 mês e 8 dias para o primeiro turno das eleições de 2026, o Distrito Federal já começa a assistir ao movimento de possíveis candidatos ao Palácio do Buriti. Entre os nomes em destaque está Ricardo Cappelli, atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que busca se apresentar como uma alternativa de renovação para os brasilienses.

Mas é preciso olhar com cuidado: Cappelli pode ter currículo robusto em cargos de confiança, mas não tem raízes no Distrito Federal. Nascido no Rio de Janeiro, construiu sua trajetória política no movimento estudantil, em cargos federais e até no Maranhão, mas nunca viveu de fato a realidade do brasiliense. Sua ligação com Brasília sempre foi funcional, marcada por nomeações e funções de passagem.

Outro ponto importante é sua filiação partidária. Cappelli é integrante do Partido Socialista Brasileiro (PSB), legenda de centro-esquerda com raízes históricas na Esquerda Democrática. O PSB busca se apresentar como alternativa de renovação da esquerda no país, mas, na prática, se mantém alinhado aos mesmos grupos políticos que hoje ocupam o poder e que têm contribuído para a crise social e econômica que atinge milhões de brasileiros. Todos os cargos de destaque ocupados por Cappelli foram resultado de nomeações feitas por governos de esquerda – do Ministério do Esporte, passando pelo governo do Maranhão, até chegar aos postos no Ministério da Justiça e na presidência da ABDI.