quinta-feira, 16 de maio de 2019

PM que queria “brincar com os comunas” pode ser punido até com expulsão

Fonte: Instagram

O policial militar que postou nesta manhã (15/05) uma mensagem no Instagram, dentro de um ônibus, dizendo que estava indo “brincar com os comunas” durante manifestação na Esplanada dos Ministérios contra os cortes no orçamento da educação pode ser punido por infração disciplinar com sanções que vão de advertência, impedimento, repreensão, detenção disciplinar, licenciamento e até exclusão dos quadros da Polícia Militar a bem da disciplina.  As penalidades estão previstas no artigo 24 do Regulamento Disciplinar do Exército.

Os promotores de Justiça Flávio Augusto Milhomem e Nísio Edmundo Tostes, da Auditoria Militar, enviaram ofício à Corregedoria da PM requisitando a apuração da transgressão disciplinar praticada pelo policial Rodrigo Jardim. O documento foi enviado ao Coronel William Delano Marques de Araújo, corregedor-geral da PM.

'Não somos responsáveis pelo contingenciamento atual', diz ministro


Segundo Abraham Weintraub, o orçamento atual do MEC foi feito pelo governo da ex-presidente Dilma

Ministro da Educação Abraham Weintraub
Em sabatina convocada pelos deputados federais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a explicar, nesta quarta-feira (15/5), o contingenciamento feito no orçamento das universidades e institutos federais. "Não somos responsáveis pelo contingenciamento atual. O orçamento atual foi feito pelo governo eleito da presidente Dilma Rousseff. Nós não votamos nele. Não somos responsáveis pelo desastre da educação básica brasileira", disse.


Antes de ouvir os deputados, o ministro da Educação teve 30 minutos para fazer uma apresentação aos congressistas. O gestor da pasta agradeceu a oportunidade de estar na Casa. "Estou aqui para elucidar uma série de informações que foram distorcidas e estão gerando um mal-estar na sociedade", afirmou.

Weintraub expôs o mesmo Power Point que já havia apresentado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), no Senado, na última semana, e no café da manhã com os jornalistas na manhã de terça-feira (14/5). A apresentação traz as metas fundamentadas no Plano Nacional de Educação (PNE).

Após o questionamentos de alguns deputados, Weintraub voltou a responder que está apenas obedecendo a lei e insistiu em afirmar, mais uma vez, que a crise atual foi originada pelos governos anteriores. Durante um dos pronunciamentos, houve confusão no plenário e um coro de deputados pediu a demissão do ministro.

Oposição
Para o deputado federal Alessandro Molon, líder da oposição na Câmara, as ações do ministro têm trazido preocupação à sociedade. "O que se percebe é uma tentativa de se perseguir as universidades e de atacar a produção de conhecimento. O governo não acredita em livros, acredita em armas", afirmou. 

Molon também respondeu à fala do presidente Jair Bolsonaro. "Não chamem os nosso professores e estudantes de idiotas úteis. Respeitem as universidades, a educação e os estudantes brasileiros", completou.

GDF envia LDO à Câmara, com estimativa de queda de receitas e sem previsão de reajustes

CRÉDITO: PAULA RAFIZA/ESP.CB/D.A PRESS

O governo enviou à Câmara Legislativa, nesta quarta-feira (15/05), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020. O cenário traçado pelo GDF para o orçamento do ano que vem é preocupante: o Executivo prevê uma queda de receita de 4,59%, em comparação com o estimado para 2019. Com isso, a arrecadação tributária e as entradas de outras fontes de receita devem cair de R$ 26,22 bilhões para R$ 25 bilhões. As despesas previstas terão que sofrer cortes na mesma proporção.
 
Com o Fundo Constitucional do DF, o orçamento total previsto para 2020 é de R$ 40 bilhões. A LDO não traz margem para reajustes salariais ou novas nomeações em 2020. O texto da proposta foi entregue no final da tarde desta quarta-feira, ao presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB).

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Nos quatro primeiros meses, GDF tem cinco mudanças em cargos de chefia


Incompatibilidade, problemas com o Ministério Público e embates internos fazem com que o governador Ibaneis Rocha (MDB) mude cargos de chefia sensíveis à estrutura do Palácio do Buriti. A última alteração no governo ocorreu no comando da Casa Civil

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Com o pedido de demissão do então secretário-chefe da Casa Civil Eumar Novacki, o governo de Ibaneis Rocha (MDB) contabiliza cinco baixas em cargos de chefia em quatro meses e meio de mandato. Além de Novacki, os comandantes do Detran, da Casa Militar, da Novacap e da Caesb deixaram a estrutura do GDF. Entre as razões estão embates, incompatibilidade e problemas com a Justiça.

No caso de Novacki, pesaram, sobretudo, a falta de poder da pasta — fundamental em outros governos — e desavenças com nomes do primeiro escalão do governo. Nos bastidores, relata-se também que ele e o chefe do Palácio do Buriti não estavam mais alinhados e que episódios em que Novacki assumiu muito protagonismo incomodaram o chefe do Executivo local.

A gota d’água para a decisão de sair do governo foi a retirada da Casa Civil da responsabilidade de publicar o Diário Oficial do DF. A tarefa era uma das atribuições centrais do órgão, uma vez que o documento traz todos os atos relevantes do governo. A função passou a ser da chefia de gabinete do governador, comandado por Kaline Gonzaga. Novacki também foi sondado para ocupar funções no governo federal, o que, diante da situação atual, colaborou, segundo membros do GDF, para a decisão final de deixar a administração local.

Ontem, o governador Ibaneis minimizou o problema e afirmou que não houve desentendimentos entre ele e o ex-comandado. “Ele pediu para sair do governo porque tem outras pretensões e está disposto a seguir outros caminhos”, justificou o emedebista. “Não existe espécie alguma de desalinho. É um amigo. A nossa relação continua a mesma. Ele é um conselheiro de muitos anos. Desde o momento em que ele aportou aqui no Distrito Federal, recebeu todo o meu carinho e vai continuar sendo um amigo”, completou.

Polícia prende mais dois suspeitos da morte de diretora do HRT


O motorista particular de Gabriela Rabelo Cunha, 44 anos, foi o primeiro suspeito preso. Rafael Henrique Dutra da Silva, 32, usou o celular da vítima durante dois meses após a morte para se passar por ela

Gabriela Rabelo Cunha, 44 anos, foi assassinada em outubro do ano passado(foto: Facebook/Reprodução)

Agentes da Divisão de Sequestros da Polícia Civil (DRA) prenderam mais dois acusados de participar do assassinato da diretora do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Gabriela Rabelo Cunha, 44 anos. O crime aconteceu em outubro do ano passado e o primeiro suspeito a ser preso foi o motorista particular dela, Rafael Henrique Dutra da Silva, 32, detido em janeiro deste ano acusado de ocultação de cadáver e latrocínio.  

De acordo com a Polícia Civil, os outros dois acusados de participar do crime foram presos na última semana. As investigações constataram que Rafael a matou para movimentar a conta bancária da servidora e apropriar-se dos bens dela. No dia do assassinato, ele seguiu com a médica à uma agência bancária de Sobradinho. No caminho de volta à Taguatinga, ele parou o veículo, alegando que escutou um barulho na roda. Nesse momento, um outro suspeito entrou no automóvel, simulando o assalto.