Lista
da Agência Nacional de Mineração inclui represas de rejeitos que tiveram
declaração de segurança negada por auditores e aquelas cuja documentação não
foi enviada no prazo
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Barragem de Forquilha, em Ouro Preto(foto: Leandro Couri/Estado de Minas) |
O cenário de risco no entorno das barragens de
mineração em Minas Gerais aumenta na medida em que cresce também a população
ameaçada por novas enxurradas de lama. A Vale, investigada pela tragédia em
Brumadinho, responde pela maioria dos barramentos sem garantia de estabilidade
(18 no total). A incerteza quanto à segurança se deve ao fato de declarações de
estabilidade terem sido negadas por auditores ou simplesmente não terem sido
entregues à Agência Nacional de Mineração. Com mais de 30 empreendimentos no estado
na corda bamba e pouca ou nenhuma informação fornecida pelas mineradoras
responsáveis, o real perigo das estruturas se torna um mistério.
Na segunda-feira, a Vale informou que 17
represas da companhia ficaram sem a Declaração de Controle de Estabilidade
(DCE), das quais sete que já haviam tido fatores de segurança agravado e
exigiram evacuações das chamadas zonas de autossalvamento, as mais ameaçadas.
Esse número ganhou o acréscimo de outra barragem de rejeitos e chegou a 18, de
acordo com levantamento