quarta-feira, 22 de março de 2017

A justiça não condenou nenhum parlamentar denunciado pelo MPDFT na operação Drácon

O fato da justiça receber a denuncia e colocar os parlamentares na condição de réus em um processo não quer dizer que são culpados, apenas o poder judiciário vai analisar o caso para assim após colher todo o material no final do processo proferir uma sentença de condenação ou absorvição, nesta fase onde se encontra o processo ainda é preliminar, ou seja iniciou o processo agora, uma possível absorvição ou condenação vai durar muito para acontecer.

Então é erroneamente algumas pessoas proferir juízo de valor e passar para a população já um julgamento antecipado.

Não temos o direito de condenar ninguém, só quem faz isso é a justiça​ que iniciou seus trabalhos de apurar uma denuncia feita pelo MPDFT a denuncia na qual pode ser em todo ou em parte equivocada.

Peço a cada um de vcs moradores do distrito federal, pense um pouco antes de sair falando algo ou fazendo juízo de valor em algo que vc não domina.

A justiça não condenou nenhum parlamentar. Ninguém foi condenado ontem pelos desembargadores. Apenas acatou a denuncia e vão investigar para no final do processo proferir uma sentença.

Atenciosamente,

Gleisson Coutinho.

terça-feira, 21 de março de 2017

Farsas da Operação DRACON

Em 15/08/16, o setor de perícia e inteligência do MPDFT, “generosamente” dotado da estrutura necessária para se desincumbir suas atribuições, degravou as conversas deLiliane Roriz com Valério Neves e Celina Leão. Dali extraiu três trechos, formalizados em um laudo, da onde se conclui:

- não constava qualquer referência aos nomes de Celina e Raimundo;

- constava um nome feminino: “Leda”, além da seguinte frase “O Ministério Público faz, vai mandar, vai empenhar”.

Em 20/08/16 (sábado), ou seja, cinco dias após a perícia do MPDFT, os promotores apresentam ao desembargador que estava no plantão uma versão (não anexaram o laudo realizado pela perícia do próprio MPDFT).

Nesta nova versão foram enxertados os nomes Celina e Raimundo no local em que o próprio órgão pericial do MPDFT afirmava peremptoriamente que o trecho era ININTELIGÍVEL.

Com isso toda a Mesa Diretora da CLDF foi afastada, foi alvo de buscas e apreensões e, de imediato, o governo Rollemberg conseguiu aprovar projetos da ordem de 1,1 bilhão (um bilhão e cem mil reais).

Mais de um mês depois surge um laudo elaborado pelo IC/PCDF espantosamente coincidente com a aquela nova versão apresentada 34 dias antes à imprensa e ao desembargador plantonista, mas totalmente diferente do que foi elaborado pelo setor de perícia e inteligência do próprio MPDFT. Deste laudo do IC/PCDF se depreende que:

a)        consta os nomes Celina e Raimundo onde no primeiro laudo era “ININTELIGÍVEL”;
b)        a formosa “Leda” é transformada em um objeto (Mesa); e
c)    a referência “O Ministério Público faz, vai mandar, vai empenhar” desaparece. Isso mesmo. Simplesmente SUMIU!

Diante desses fatos incontestes refletimos e questionamos:

1.         Como os promotores poderiam “adivinhar” que a nova versão apresentada ao desembargador plantonista no dia 20/08/19 seria espantosamente “confirmada” por um laudo da PCDF que só passou a existir mais de um mês depois?
2.         Lembrando que o suposto aparelho periciado ficou sob a “guarda/custódia” do MPDFT por quase 2 meses e foi entregue totalmente desbloqueado;
3.         Por quê deselegantemente transformaram uma moça formosa “Leda” em um objeto “Mesa”? Seria Leda amiga “íntima” de um dos autores do enredo engendrado?
4.         Como é possível uma frase como “o Ministério Público faz, vai mandar, vai empenhar”, simplesmente desaparecer?

Note-se que a frase não é “o MP”, mas “o Ministério Público...”. Relembrando, a prova inconteste que a frase existia é o fato de que no dia 18/08/16, Liliane Roriz foi ouvida pelos promotores Marcelo Barenco e Geraldo Mariano. Ambos estranharam tal frase e indagaram Liliane. Ela não só a confirmou a frase como a explicou.

Diante destes fatos, todos constantes nos autos do inquérito, só vislumbro 2 (duas) alternativas possíveis:

1ª alternativa: ou o áudio do IC/PCDF foi adulterado/fraudado com enxertos, supressões e alterações;

2ª alternativa: ou depois de repousar mais de 1 (um) mês no Ministério Público, o áudio não é o mesmo, tendo sido fabricado, sabe-se lá por quem.

Por Dr. Guilherme Pontescom informação do MPDFT e do TJDFT.

Advogado e Professor de Direito.

E está operação e uma Farsa... KD a CPI do governador..

NOTA DA DEPUTADA CELINA LEÃO

Deputada Celina Leão

A decisão do Judiciário que recebeu hoje (21/03) a denúncia contra a deputada Celina Leão foi equivocada. 

A parlamentar respeita o entendimento do Conselho Especial do TJDFT, mas reafirma que o órgão acusador não conseguiu demonstrar, nos autos do processo, qualquer conduta ilícita da deputada.

As provas apresentadas pela defesa deixam clara a inocência de Celina. Não considerar os argumentos de sua  defesa é a comprovação de que as ações ainda são extremamente politizadas, no Distrito Federal, e tudo isso em detrimento da sua população que é quem verdadeiramente sofre com as injustiças.

'Agradeço o apoio incondicional que recebi, durante todo esse período, da minha família, dos meus eleitores e dos meus amigos. Deus, acima de tudo e de todos, é quem sempre está no controle da minha vida. Muito obrigada'.

Fonte: Celina Leão

domingo, 19 de março de 2017

Temer janta em rodízio de carne bovina importada

Segundo funcionários da churrascaria de Brasília, carne bovina é importada da Argentina, Uruguai e Austrália

foto: reprodução internet
Em um gesto político para tentar minimizar os efeitos negativos da Operação Carne Fraca sobre a venda de carne brasileira, o presidente Michel Temer jantou neste domingo (19/3) em uma churrascaria de Brasília acompanhado de ministros e embaixadores e representantes de 27 países.

A carne bovina que Temer comeu, porém, não era de origem brasileira, segundo funcionários do próprio restaurante. Somente as carnes suínas e de frango servidas no local são nacionais. A carne bovina é importada da Argentina, Uruguai e Austrália.

Temer e a comitiva participaram de um rodízio. O Palácio do Planalto reservou uma mesa para 80 pessoas. O preço do rodízio por pessoa foi de R$ 119. O valor incluía carnes, um bufê de saladas, acompanhamentos e sushi. A bebida era à parte.

Temer comeu carne bovina e frango, queijo coalho assado, acompanhado de uma típica caipirinha brasileira. Na mesa, também foi servido vinho tinto, dessa vez nacional, da vinícola Casa Valduga, produzido em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

A comitiva sentou em uma grande mesa no centro do salão principal da churrascaria, localizada no Lago Sul, área nobre de Brasília.

Temer estava no centro da mesa, ladeado pelos embaixadores da China e de Angola no Brasil. Entre os ministros presentes estavam Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Blairo Maggi (Agricultura), Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, não estava presente. Temer passou cerca de uma hora no local. No final, tirou foto com os garçons que o serviram. Em rápida entrevista, disse que a mensagem que queria passar com o jantar era de que não há motivos para causar "terror" no exterior sobre a carne brasileira.

Lembrou que 33 fiscais sanitários estão envolvidos em irregularidades, de um total de quase 12 mil servidores do Ministério da Agricultura, e que dos cerca de 4.830 frigoríficos existentes no País, 21 são investigados e três foram inabilitados.

"Então, não é para causar um terror que hoje está possivelmente se imaginando que possa causar em relação ao exterior", afirmou.

Temer também rebateu críticas de integrantes da bancada ruralista no Congresso e de empresários de que a Polícia Federal cometeu excessos na Operação Carne Fraca. "Não (houve excessos). Houve uma integração do Ministério da Agricultura e da Polícia Federal", declarou, sem responder outros questionamentos da imprensa.



Fonte: Correio Braziliense