Jovair
Arantes acolheu dois pontos da denúncia: as chamadas “pedaladas fiscais” e os
decretos de créditos suplementares ao orçamento sem prévia autorização do
Congresso
O relator da Comissão Especial do Impeachment,
Jovair Arantes (PTB-GO), apresentou parecer favorável à abertura de processo de
afastamento da presidente Dilma Rousseff. Com cerca de 130 páginas, o documento
conclui pela admissibilidade jurídica e política da acusação promovida por
Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal.
O relator acolheu dois pontos da denúncia: as
chamadas pedaladas fiscais, ou seja, atrasos de repasses do governo a bancos
públicos por conta da execução de despesas, e a edição de decretos de créditos
suplementares ao orçamento sem prévia autorização do Congresso Nacional.
Segundo Jovair Arantes houve má-fé e nenhum gestor de recursos públicos pode
eximir-se de sua responsabilidade pelos atos que celebra no âmbito de sua
função pública.
Ele ressaltou também que não avalia o processo de impeachment como golpe de Estado porque o procedimento se destina a preservar os valores éticos, jurídicos, políticos e democráticos e que, no caso em análise, foram garantidos
Ele ressaltou também que não avalia o processo de impeachment como golpe de Estado porque o procedimento se destina a preservar os valores éticos, jurídicos, políticos e democráticos e que, no caso em análise, foram garantidos