O presidente da Câmara dos Deputados, Eduado Cunha (PMDB-RJ), abriu na tarde desta quinta-feira, 17, a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff. ...
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A
primeira polêmica veio com um atraso do Partido Progressista, que entregou a
lista com suas cinco indicações após o prazo final de meio-dia.
Cunha
chegou a propor uma eleição suplementar, além da ordinária, por conta do
atraso. Um acordo entre os líderes de partidos definiu em seguida que o PP será
incluído na chapa, possibilitando uma votação única.
Durante
a sessão, o deputado José Priante (PMDB-PA) pediu para deixar a vaga de titular
pelo PMDB, solicitando que o posto seja substituído. Cunha também cogitou que a
troca fosse submetida a eleição suplementar, mas todos os líderes concordaram
que não era o caso. O líder Leonardo Picciani (RJ) indicou Altineu Cortes (RJ)
para a vaga.
'Agilidade'.
O presidente da Câmara lembrou que se a chapa única não for eleita, outro grupo
precisará ser elencado e posteriormente eleito em plenário mas, mais cedo,
disse que "a agilidade (da instalação da comissão) vai ser total".
Para Cunha, há uma vontade de todos os deputados de "correr com o
processo" de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Cunha
acredita que "a comissão é apenas um estágio do processo".
"Qualquer que seja o resultado da comissão, vai ser submetido ao voto em
plenário. E o plenário, se decidir que vai acatar ou não a denúncia, vai
decidir soberanamente. Há uma consciência hoje que de que a comissão é um mero
rito de passagem", disse Cunha.
Para
o presidente da Casa, a comoção e a manifestação popular podem influenciar o
posicionamento dos parlamentares. "A Casa tem que estar sempre em sintonia
(com o processo das ruas). Claro que a decisão