Consultor atuou 'ilicitamente'
e empresas tinham sócios em comum, diz juiz. GDF e companhias de ônibus não
comentaram decisão; cabe recurso.
Isabella Calzolari,
Gabriel Luiz, Alexandre Bastos e Lucas NaniniDa
GloboNews e do G1 DF
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Trecho da decisão do juiz Lizandro Gomes Filho (Foto: Reprodução) |
A 1ª Vara da Fazenda Pública
do Distrito Federal anulou nesta segunda-feira (25) a licitação do transporte
público na capital por irregularidades no processo ocorrido a partir de 2011 e
deu 180 dias para que o governo contrate novas empresas de ônibus. Segundo o
juiz Lizandro Gomes Filho, o advogado Sacha Reck, que fez parte da comissão de
licitação, atuou "ilicitamente na gestão e consultoria" do processo.
O magistrado também cita "relação entre os sócios e diretores" de
empresas. Cabe recurso.
O GDF afirmou que não foi
notificado até a publicação desta reportagem. No processo judicial, o governo
disse que a licitação respeitou os "princípios norteadores da
administração pública".
O G1 procurou o advogado Sacha Reck, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem. Em depoimento à CPI do Transporte, em outubro passado, ele negou irregularidade na concorrência.
O juiz também determinou que todos os réus paguem, de forma solidária, as custas do processo, que somam R$ 50 mil.
O processo corre na Justiça desde 2013 e envolve o GDF e as empresas Expresso São José, Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana. Ao G1, a assessoria que representa as companhias afirmou que
O G1 procurou o advogado Sacha Reck, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem. Em depoimento à CPI do Transporte, em outubro passado, ele negou irregularidade na concorrência.
O juiz também determinou que todos os réus paguem, de forma solidária, as custas do processo, que somam R$ 50 mil.
O processo corre na Justiça desde 2013 e envolve o GDF e as empresas Expresso São José, Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana. Ao G1, a assessoria que representa as companhias afirmou que