Abandonar os companheiros de luta e passar para o outro lado é considerado traição
O atual
governo do PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO, eleito por grande parte da esquerda
brasileira no Distrito Federal, por setores sindicais, por movimentos
populares, por socialistas autênticos, por trabalhistas que acreditavam na
doutrina de homens como Hermes Lima, Antonio Houssais, Arraes e outros tantos
vultos do atual partido, como Luiza Erundina e Roberto Amaral, tornou-se uma
grande traição...
Houve
votos de um exército de idealistas que compõem seus quadros e da aliança que o
apoiou, que acreditavam estarem votando no desenvolvimentismo econômico a favor
dos menos favorecidos, dos desprotegidos, dos excluidos, dos sem teto e dos sem
terra que hoje se sentem traídos e abandonados pelo governador.
Ele
é uma espécie de Himmler do Cerrado, que tal qual o alemão, abandonou seus
pares no final da II grande guerra, querendo negociar uma rendição dos seus
companheiros, aos aliados que venceriam.
Aqui,
a traição aos trabalhadores brasilienses, e o não cumprimento de acordos
salariais já homolagados na justiça, a submissão de seu governo as elites mais
reacionárias de Brasilia ligadas ao achaque político, a compra de alvarás de
construção, novilhas de ouro, dinheiros de campanhas suspeitos da lava-jato,
ligadas a tudo o que há de pior no destino do Distrito Federal, por certo é um
abandono e uma traição aos principios programáticos do socialismo.
Essa
atitude não deu certo para Heinrich Himmler; foi considerado criminoso de
guerra, foi preso e suicidou-se.
Para
quem queria sair do DF como candidato a presidência da Republica pelo Partido
Socialista em 2018, após a morte de Eduardo Campos, é um bom exemplo.
O
governador Rollemberg, “socialista” de araque, vai pelo mesmo caminho da
atitude do alemão.
Depois
de cassar a “cessão de uso” do espaço que abrigaria o “Memorial da Liberdade e
Democracia Pte. João Goulart”, espaço este que